Graças a uma série de ações combinadas e efetivas para frear a disseminação do vírus, há quatro semanas seguidas o município de Ipatinga vem registrando redução no índice de contaminação da Covid-19. Porém, as autoridades da área de saúde advertem que os cuidados por parte da população devem continuar, enquanto a pandemia não é inteiramente controlada, já que ainda há registros de casos graves da doença na cidade e toda a região.
A Prefeitura de Ipatinga informa que durante o mês de maio foi apurada a maior redução nos índices de contaminação pelo coronavírus em 2021. A média de casos confirmados se traduz por uma redução de 60% em relação ao mês de abril. Em janeiro, foram 2.707 casos; já em fevereiro, houve 2.111 novos casos. O mês de março apresentou um índice alarmante, com 5.255 notificações.
Em abril, após diversas medidas de prevenção e ações de combate à pandemia, adotadas pela Administração, os casos de contaminação se reduziram a 3.191, e o mês de maio apresentou um número ainda mais alentador: foram 1.252 notificações, uma redução de 60%.
Há 30 dias o município seguia com uma média de 103 notificações de casos/dia. Mas neste último mês o índice se reduziu a 41 casos, ou seja, 61% menor em comparação com ao mês anterior. Outro dado de relevância e que aponta que a Administração municipal está adotando soluções acertadas para reduzir a proliferação do vírus, é a redução do número de óbitos. A mortalidade entre as pessoas acima de 70 anos caiu 18%, de acordo com levantamento epidemiológico apresentado pelo município.
O secretário de Saúde Cleber de Faria orienta que embora as notícias sejam animadoras, não é hora de relaxar. O município segue com medidas de proteção à vida, agilizando o processo de imunização da população, e continua solicitando que as pessoas persistam no cumprimento dos protocolos sanitários.
Cleber também explica que quando começam a cair os números de pessoas contaminadas e internadas, há uma sequência natural de desdobramentos favoráveis. Primeiro, diminui o número de atendimentos nas unidades de saúde; depois, o número de internações nas enfermarias e, em terceiro lugar, começa a baixar o número de ocupações nos leitos de UTI. “Hoje apresentamos também o menor índice de ocupação em leitos de UTI-Covid, com uma taxa de 64%. Nossa intenção é acelerar a vacinação, para manter os índices baixos. Por isso, reforçamos que as pessoas continuem se cuidando e cumprindo com zelo as medidas preventivas”, pediu o secretário.