A Fundação Aperam Acesita promoveu na noite da última quarta-feira (14) uma oficina para os alunos do Coral Infantojuvenil Aperam, coordenado pela maestrina Josiane Drumond.
A aula teve como foco o uso correto da voz para a manutenção da saúde vocal que torna viáveis as atividades musicais de canto. “A intenção da oficina é dar aos alunos uma noção da anatomia do corpo e da fisiologia que mostra como o sistema respiratório, como a laringe, as pregas vocais, os movimentos dos lábios, do céu da boca, do palato, entre outros. A ideia foi apresentar como é esse conjunto de ações musculares que faz com que a gente respire, produza a voz e depois articule os sons usados nas palavras, nas músicas”, explica a fonoaudióloga ministrante da oficina, Luciana Ulhoa.
A oficina foi online, formato adotado também para as aulas de canto coral desde o ano passado devido à pandemia. Durante o curso sobre saúde vocal, foram usados vídeos e propostas atividades com o objetivo de estimular os alunos a conhecer sua anatomia e fisiologia vocal.
“A oficina contou com dois momentos. Primeiro foi repassado aos alunos como a voz é produzida, pra que eles fiquem atentos durante as práticas dos exercícios, durante o canto, a uma melhor percepção do próprio corpo durante a produção vocal. Na segunda parte da oficina falamos sobre os cuidados com a voz, o que faz bem, o que faz mal à voz, como certos hábitos; os cuidados a serem adotados em favor da conservação da saúde vocal, muito importante para todas as pessoas que querem aprender a cantar”, pontua Luciana.
Nos próximos meses o Coral Infantojuvenil Aperam contará mensalmente com a participação de algum profissional ligado ao canto, como forma de otimizar a aprendizagem dos coralistas. Em maio, a turma participará de uma oficina com a cantora lírica e preparadora vocal do grupo Canarinhos de Itabirito, Thays Simões. Em junho, o grupo receberá a professora de Yoga, Renata Magalhães, que se dedicará ao ensino de técnicas de respiração para melhorar a capacidade de concentração dos alunos e redução de quadros de ansiedade.
A proposta é trazer conteúdos mais integrais, não só voltados à performance vocal, segundo relata Josiane. “Acredito na importância de uma Educação Musical integrada. Dessa forma, proponho atividades complementares ao canto, que contribuem para o desenvolvimento da autoestima, segurança, autonomia, confiança, comprometimento e bem-estar do coralista, visando um melhor desempenho na sua vida escolar, familiar e social”.
Atualmente o coral conta com tem 32 integrantes na faixa etária infantil e o juvenil com 18 alunos. Isabela Vila Nova Stácio, de 11 anos, ingressou no coral há um pouco mais de um mês. De acordo com a coralista, além de aprender, ela se divertiu muito durante a aula. “Aprendi bastante de como funciona minhas cordas vocais, o que eu preciso fazer para minha voz ficar melhor, e descobri que preciso inclusive cuidar da minha alimentação, para colaborar com o meu desempenho vocal”, relata a aluna.