Eliseu Barbosa (*)
Não há e nunca houve poder algum sem a existência de uma força que dê sustentação a esse poder. É essa força que garante o exercício do mesmo. Daí, pode-se dizer que o poder é uma concessão, permissão, outorga conferida pelas forças àqueles que o exercem.
Qualquer governo só exerce o poder se puder agir, deliberar, mandar, impor a sua vontade sobre os indivíduos. O governado se submete à vontade do governante.
Em qualquer país sempre foi e sempre será assim, não importa quem e como chegou ao poder. É inevitável não se render à minuciosa explicação do filósofo Francês Michael Foucault – “a sociedade é um complexo de microrrelações de poderes disciplinares que visam controlar os corpos das pessoas via imposição da disciplina”. Quem tem o poder, tem a capacidade de impor sua vontade.
Como um governo comunista se manteria no poder? Fácil: cooptando aqueles que dão suporte a esse poder – os militares. Sim, são as Forças Armadas que garantem a governança.
Sem o apoio dos Militares o poder não prospera. “Maduro não cessa de agradecer aos Militares por tanta lealdade e disciplina, que retribui com vasto poder no governo e na economia”.
COMUNIZAÇÃO
Porque o PT não tomou o poder no Brasil, instalando uma ditadura comunista? A resposta: o PT, via comportamento orientado na doutrina Grammiscista, passou a controlar totalmente as universidades, o Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Contas, Defensorias Públicas, Ministério Público Federal, milhares de ONGs, boa parte de líderes da Igreja católica, especialmente a CNBB e servidores públicos em geral.
Os governos petistas criaram castas nobres no serviço público, sendo que milhares de integrantes dessas castas recebem salários astronômicos que passam de 200 mil reais por mês. E o incrível é que esses salários astronômicos têm o aval do Supremo Tribunal Federal- órgão responsável por construir teorias de constitucionalidade para essas aberrações que já escravizam o povo Brasileiro.
Nessas nobres castas os militares não foram incluídos. Basta ver que, ao final dos governos petistas, um general de Exército ganhava igual ou menos qualquer integrante novato dessas “castas nobres”.
É importante ressaltar que nos dias que antecederam o impeachement de Dilma Rousseff, o general Vilas Boas – então comandante do Exército – foi sondado para decretar Estado de Defesa. (Thaís Oyama e Robson Benin – 24)
O GRANDE RISCO
Se um candidato socialista/comunista ganhar as próximas eleições no Brasil, a primeira coisa a fazer será corrigir o “erro” do passado e cooptar as Forças Armadas. O caminho estará aberto e ocorrerá a instalação da ditadura comunista.
Com o regime de esquerda, assim como os militares, algumas outras categorias de servidores públicos passarão à compor as castas dos salários astronômicos. Haverá choro e ranger de dentes. O povo será escravizado.
De tudo, algumas pessoas se beneficiarão. Categorias cooptadas sustentarão o governo.
Tão logo esse eventual governo socialista/comunista assuma, ocorrerá recessão, desemprego, fuga de capitais, disparada da violência e, é claro, a repressão será firme. Os militares- último bastião – estarão cooptados e, não tenham dúvidas, atuarão firmemente na repressão ao povo que estará desesperado, enfraquecido e viverá como escravo. Não fiquemos inertes, antes que seja tarde!
(*) Eliseu de Oliveira Barbosa, estudioso de geopolítica, ciências políticas, bacharel em Direito e Capitão da Reserva da PMMG.