Segundo projeções do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em razão de programas de distribuição de renda, como o Auxílio Brasil, o país terá redução de 22% sobre a quantidade de brasileiros vivendo abaixo da linha da extrema pobreza. O presidente do Ipea, Erik Figueiredo, apresenta os novos dados do instituto e explica como o Brasil conseguiu escapar da tendência mundial pós-Covid de aumento da pobreza.
“O Brasil vem na contramão desse cenário, a pandemia tornou o mundo mais pobre, mas o Brasil devido às políticas de mitigação dos efeitos da Covid, caminha no sentido oposto. Esse crescimento no Brasil e no mundo, existe uma diferença fundamental que foi a postura no enfrentamento da crise, fincada no equilíbrio fiscal e liberalização econômica dinâmica, que pode de fato ampliar o benefício social”, explica Figueiredo.
O Brasil em 2019, tinha faixa de extrema pobreza, que são famílias que vivem em lares com menos de 1,90 dólar por dia – o que dá cerca de R$ 10 -, 5,1% dessas famílias abaixo da linha de pobreza em 2019. “Esperamos que até o final do ano esse número chegue até 4,1%, uma queda expressiva, sobretudo em comparação com o que está acontecendo no mundo”, conclui Erik.