Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) seguiu em viaturas para Petrópolis, no início da tarde desta sexta-feira (18), para apoiar os trabalhos de busca e resgate do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) na tragédia provocada pelas fortes chuvas. Até o momento, ao menos 123 pessoas morreram e mais de 100 estão desaparecidas.
A equipe é composta por 14 militares do CBMMG, especialistas em salvamento e soterramentos, enchentes e inundações, busca e resgate em estruturas colapsadas e buscas com cães. Os bombeiros mineiros levam também na bagagem qualificações e conhecimentos adquiridos pela especialização ofertada pela corporação, que é referência em capacitação para outros estados. Além disso, contam também com a experiência de atuação em várias catástrofes semelhantes como Mariana, Brumadinho, a ajuda humanitária oferecida a Moçambique e Haiti e, por último, no trabalho integrado nas chuvas que atingiram a Bahia.
CÃES ESPECIALIZADOS
Além do conhecimento e expertise, a equipe contará com dois cães especializados em busca em estruturas colapsadas e quatro viaturas. Também levarão equipamentos próprios como: um detector de vida, um detector de vida sísmico, um bote, um barco, dois geradores, luzes de cena, materiais de escoramento/rompimento, de salvamento em enchentes/veicular/terrestre/altura, entre outros. Os militares irão atuar de forma integrada ao CMBERJ em ações de busca, salvamento, prevenção e gestão do Sistema de Comando de Operações.
POLÍCIA CIVIL
Além disso, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em solidariedade aos cidadãos atingidos pelas fortes chuvas na cidade de Petrópolis, região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, ofereceu apoio nos trabalhos técnico-científicos para proceder à identificação dos corpos das vítimas.
Dentre os trabalhos disponibilizados pela instituição estão a aplicação dos métodos referentes à antropologia forense, realizada por meio de exames de imagens e partes do corpo humano; odontologia-legal, realizada por meio da análise das arcadas dentárias, e o de comparação genética, por meio da análise de material genético (DNA). Até o momento, não houve demanda da Polícia Civil do Rio de Janeiro.