Coronel Fabriciano alcançou nesta semana, índice 0,8%, marca histórica no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 8 de julho através de visitas em 1.745 residências. Em maio, o índice ficou em 1,7%. Já em fevereiro, foi 3,2%.
Abaixo de 1%, o índice de infestação é considerado satisfatório, baixo risco. Entre 1 e 3,9, representa alerta e acima de 3,9 representa risco de surto. A medição leva em conta a quantidade de residências com a presença de larvas do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, as chamadas arboviroses.
Divulgado ontem (12), o relatório do LIRAa surpreendeu positivamente e reflete os resultados do trabalho intensivo feito pelo município para combater as arboviroses. O trabalho mais recente foi a Gincana Mexa-se contra o Mosquito, que acabou em recolhimento de mais de 400 mil objetos inservíveis que armazenavam água.
O secretário de Governança da Saúde, Ricardo Cacau, parabenizou a população e as equipes empenhadas no combate às arboviroses. “Foi um resultado excelente! Abaixo de um, nós sabemos que o município está fora de risco. A gente fica grato à população que entendeu a nossa mensagem e a todos que participaram das ações, mas não podemos relaxar. Estamos numa região endêmica, então Fabriciano precisa manter o alerta para combater as arboviroses”, disse.
De acordo com o secretário, o trabalho vai continuar agora com foco nos bairros onde foram registradas maiores infestações. Os bairros Belvedere (13%) e Aparecida do Norte (4,6%) receberão ações focais com aplicação de inseticida e uso do fumacê.
OUTRAS MEDIDAS
Segundo Ricardo Cacau, além das ações de conscientização, mutirões de recolhimento de inservíveis e visitas às residências, o município desenvolve outras operações de combate ao mosquito, envolvendo a limpeza pública, meio ambiente e o departamento de obras. A intenção é acabar com ambientes que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
“Estamos limpando os córregos e o Ribeirão Caladão de forma frequente várias vezes no ano. A prefeitura também realiza a podas de árvores e recolhe os entulhos para que nada possibilite ao mosquito procriar” disse.
MEDIDAS DENTRO DE CASA
O levantamento revelou que mais de 90% dos focos ainda estão dentro das casas. Dentre os itens com maior quantidade de larvas, estão: caixas d’água e bebedouros de animais, com 18,75% dos focos e os vasos de plantas, ralos e calhas, com 12,5% dos focos. Para eliminar esses focos, basta manter as caixas d’água fechadas, trocar a água dos animais todo dia e manter sem água parada, os vasos, ralos e calhas.