A possível adoção de uma camisa vermelha pela Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 provocou um intenso debate político após a divulgação pelo site Footy Headlines. A mudança representa uma ruptura histórica com as cores tradicionais do uniforme nacional, que sempre seguiu as cores da bandeira brasileira: verde, amarelo, azul e branco.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) manifestou-se contra a alteração em suas redes sociais, sugerindo motivações políticas por trás da decisão. O parlamentar relacionou a mudança ao atual contexto político brasileiro, onde a camisa amarela da seleção ganhou conotações partidárias nos últimos anos.
A polêmica ganha contornos ainda mais complexos devido ao estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que determina o uso exclusivo das cores da bandeira nacional nos uniformes da Seleção. Exceções são permitidas apenas para modelos comemorativos, mediante aprovação específica da diretoria da entidade.
A CBF mantém-se em silêncio sobre o assunto, não confirmando nem desmentindo a informação divulgada. Essa ausência de posicionamento oficial alimenta especulações sobre possíveis interesses políticos envolvidos na decisão de mudar a identidade visual do time nacional.
O debate em torno da nova camisa reflete a polarização política do país, onde até mesmo elementos tradicionalmente unificadores, como os símbolos da Seleção Brasileira, tornam-se objeto de disputas ideológicas. A situação evidencia como o futebol, maior paixão nacional, não está imune às tensões que permeiam a sociedade brasileira.