A Ponte Torta, localizada no quilômetro 350 da BR-381, próximo ao entroncamento com a BR-262, em João Monlevade (MG), passou por obras de recuperação após meses de reivindicações por parte do Movimento Pró-Vidas da BR-381. A estrutura apresentava problemas na junta de dilatação e ausência de guarda-corpo, o que representava risco aos motoristas que utilizam o trecho.
A situação da ponte gerou preocupações entre os usuários da rodovia, principalmente devido a um buraco na junta de dilatação e à falta de proteção lateral. Assim que a nova concessionária assumiu a administração do trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, o Movimento Pró-Vidas solicitou atenção especial à ponte.
Neste fim de semana, representantes do movimento estiveram no local e constataram que os reparos foram realizados. A junta de dilatação foi restaurada e todo o guarda-corpo recomposto, o que, segundo os membros do grupo, representa um avanço significativo para a segurança da via.
“O trabalho foi feito, e isso mostra que a mobilização da sociedade pode gerar resultados positivos. Agradecemos à equipe da concessionária pela atenção a essa demanda antiga da comunidade”, afirmou Clésio Gonçalves, coordenador do Movimento Pró-Vidas da BR-381.
Apesar da melhoria na infraestrutura, a preocupação com a imprudência de motoristas permanece. Durante a visita para registro das obras, a equipe do movimento flagrou uma carreta realizando ultrapassagem proibida, em faixa contínua, sobre a ponte.
“Isso só comprova que não adianta termos uma rodovia duplicada, bem sinalizada, se os motoristas não cumprirem sua parte no respeito à sinalização e às leis de trânsito”, alertou Gonçalves.
O trecho da BR-381 é conhecido pelo alto índice de acidentes, o que reforça a necessidade de ações conjuntas entre poder público, concessionária e usuários para garantir a segurança viária.
A BR-381 é uma das principais ligações entre a capital mineira e o interior do estado, com tráfego intenso de veículos leves e pesados. A Ponte Torta, pela sua localização estratégica, é considerada um ponto crítico, tanto pela estrutura quanto pelo comportamento de motoristas que transitam na região.