O Instituto Aço Brasil, junto com outras 19 entidades representativas do setor do aço nas Américas, Europa, Ásia e África, renovaram nesta quinta-feira (22) seu apelo para que os governos de países produtores de aço intensifiquem o trabalho no Fórum Global sobre Excesso de Capacidade de Aço (GFSEC), na busca de soluções para esse problema.
Segundo cálculos recentes do Aço Brasil, considerando a capacidade de produção da OCDE por país e o consumo de aço equivalente do World Steel Association, o excesso de capacidade de aço no mundo saiu de 395 milhões para 521 milhões de toneladas, o que agrava as condições no mercado internacional com a escalada protecionista e as práticas predatórias de comércio.
As indústrias siderúrgicas em todo o mundo expressaram grande preocupação com o recente aumento no excesso de capacidade de aço em um momento em que a demanda está severamente deprimida pela pandemia de Covid-19, revertendo uma tendência de reduções graduais no excesso de capacidade nos três anos após o GFSEC ter sido estabelecido.
Dentro desse contexto, a América Latina e o Brasil nela inserido como o maior mercado se apresenta ainda como a única área no mundo aberta e desprotegida em relação à ameaça que representa esse gigantesco excesso de capacidade existente no mundo.
Veja o documento na íntegra: http://bit.ly/3dMldZV