A produção da indústria brasileira cresceu 8,9% em junho, na comparação com maio, quando a taxa ficou em 8,2%. Essa foi a segunda alta seguida, mas ainda insuficiente para reverter a perda de 26,6% acumulada pelo setor em março e abril, após o início do isolamento social para controle da pandemia da Covid-19. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (4) pelo IBGE.
De acordo com a Radioagência Nacioanl, em junho, o avanço foi generalizado, em todas as grandes categorias econômicas; e em 24 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, a influência positiva, mais uma vez, veio de veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 70% em junho, puxado, principalmente, por carros e caminhões. Outro destaque positivo veio de outros equipamentos de transporte, que cresceu 141,9%, puxado pela produção de motocicletas.
Por outro lado, as indústrias de alimentos e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, recuaram 1,8%.
De acordo com o IBGE, a alta de 8,9% foi a maior desde junho de 2018, que foi de 12,9%, quando o setor retomou a produção logo após a greve dos caminhoneiros. Mesmo com o desempenho positivo em junho deste ano, a indústria ainda está 27,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.