Nesta sexta-feira (6), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) utilizou suas redes sociais para fazer uma campanha em defesa do voto impresso no Brasil. Em várias publicações, ele explicou como funcionaria o sistema e disse que o objetivo é “ter mais uma barreira contra qualquer distorção”.
A manifestação ocorreu após o presidente Jair Bolsonaro afirmar, durante transmissão ao vivo nesta quinta-feira (5), que seu governo iria buscar mudanças no sistema eleitoral brasileiro para as eleições de 2022. De acordo com o presidente, o voto impresso seria uma dessas alterações.
Ao comentar a medida, Eduardo Bolsonaro lembrou que o “voto impresso já é lei, porém o STF [Supremo Tribunal Federal] o decretou inconstitucional por violar o sigilo da votação. Mas isso não ocorreria, ninguém levaria comprovante impresso pra casa”.
De acordo com o parlamentar, imprimir o voto é uma maneira de “evitar confusões que botem em risco a nossa democracia e o Estado democrático de direito”, já que o “voto impresso é uma maneira simples e eficaz de possibilitar auditoria da urna eletrônica”.
Para Eduardo, a “votação deve ser tão simples e ter tanta transparência quanto possível” com a intenção de que “todos os brasileiros (sejam de direita, esquerda, não importa) tenham a chance de comprovar seu voto”.
Leia o que disse o deputado:
O voto é importantíssimo numa democracia. Assim, temos que ter certeza que todo voto é computado corretamente.
Voto impresso já é lei, porém o STF o decretou inconstitucional por violar o sigilo da votação. Mas isso não ocorreria, ninguém levaria comprovante impresso pra casa.
Como seria o processo? O eleitor votaria na urna e teria seu voto impresso na hora. Então, ele teria a chance de conferir se ambos batem. Estando tudo certo, o comprovante impresso seria depositado em outra urna, criando uma segunda barreira de segurança contra fraudes.
Esta pauta deve ser prioritária, para evitar confusões que botem em risco a nossa democracia e o Estado democrático de direito. Voto impresso é uma maneira simples e eficaz de possibilitar auditoria da urna eletrônica. Repetindo: não se leva um comprovante impresso para casa.
A votação deve ser tão simples e ter tanta transparência quanto possível, além de ser barreira contra distorção. Assim, todo o povo poderá compreender o processo e ter confiança de que não existem irregularidade ou possibilidade de fraude.
O que pedimos não é nada absurdo ou impossível de ser feito. Ou ainda algo fora da lei. Pelo contrário, queremos apenas que todos os brasileiros (sejam de direita, esquerda, não importa) tenham a chance de comprovar seu voto e ter mais uma barreira contra qualquer distorção.
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Fonte: Pleno.News