Um informante do Serviço Postal dos EUA teria revelado ao jornalista fundador do Project Veritas, James O’Keefe, que seu supervisor instruiu os carteiros em seu local de trabalho que todos os novos envelopes de cédulas eleitorais deveriam ser separados em lixeiras, para que os funcionários dos Correios pudessem, fraudulentamente, carimbá-los como recebidos em 3 de novembro.
O dia 3 de novembro era a data limite para entrega de votos por via postal no Michigan. De acordo com a legislação local, cédulas postadas após esta data não poderiam ser contabilizadas.
A fala do informante, que teve sua identidade preservada pelo sigilo da fonte jornalística, indica que votos entregues fora do prazo podem estar sendo “esquentados” por um sistema fraudulento.
“Nosso informante está correndo um enorme risco para descobrir a verdade”, disse O’Keefe, que o entrevistou em uma vídeo-chamada. “As cédulas de correio são sempre um problema porque não há cadeia de custódia entre o eleitor e as urnas reais”, disse.
“Nos disseram para coletar todas as cédulas que encontrarmos em caixas de correio, caixas de coleta, etc, no final do dia, e separá-las do correio de carta padrão, para que eles pudessem carimbar à mão com a data de ontem — e colocá-las no sistema Express Mail — para chegar onde precisarem ir. Para esclarecimentos, hoje é o dia 4 de novembro”, disse o informante.
Os 16 votos no Colégio Eleitoral em Michigan foram contabilizados para o democrata e estão no centro da disputa da eleição presidencial de 2020 entre o presidente Donald J. Trump e o ex vice-presidente Joseph R. Biden Jr.
O’Keefe entrou em contato por telefone com Clarke, o supervisor, mas ele não respondeu às perguntas sobre o esquema de carimbo.
Fonte: Portal NovoNorte