O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 1,14% em junho, na comparação dessazonalizada com maio, conforme divulgado na quarta-feira (11) pela autoridade monetária. Em maio, o indicador teve queda de 0,55% (dado revisado de baixa de 0,43%).
O resultado de junho veio acima da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de alta de 0,5%, com projeções indo de 0,2% a 1,9%.
Com a alta, o indicador fechou o segundo trimestre acumulando elevação de 0,1%. No primeiro trimestre de 2021, o crescimento foi de 1,64% contra os três meses antecedentes, já após as revisões em relação ao dado originalmente divulgado pelo BC, em maio, que mostrava uma expansão de 2,30%.
Em relação a junho de 2020, por sua vez, houve alta de 9,07%.
Nos 12 meses até junho, o IBC-Br subiu 2,33%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal.
De janeiro a junho, na comparação com o mesmo período de 2020, o índice subiu 7,01%.
Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br alta de 0,5% em relação aos três meses encerrados em maio.
O comportamento do indicador em junho foi influenciado por uma variação nula da produção industrial, alta de 1,7%% na prestação de serviços e queda de 1,7% das vendas do varejo restrito (queda de 1,3% do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção)
O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Valor Econômico