Após surpreender o mercado com resultados acima das expectativas em 2020, a Usiminas comemora agora a elevação de sua nota de crédito pela Standard & Poors, uma das principais agências internacionais de avaliação de risco. Na escala global, a nota da companhia passou de B+ para BB- com perspectiva estável. Já na escala nacional, a Usiminas saiu de brAA para brAA+, também com perspectiva estável.
No relatório divulgado pela S&P, os analistas destacam a posição de dívida favorável, o bom nível de caixa e a perspectiva de investimentos na melhoria de sua eficiência operacional, sem a necessidade de endividamento. O presidente da Usiminas, Sergio Leite, avalia que as novas notas reforçam a confiança dos mercados no trabalho que vem sendo desenvolvido pela Usiminas.
“Já em 2019, fizemos um movimento forte de renegociação de dívida e, logo no início da pandemia, tomamos as ações necessárias para adequação da operação da companhia à demanda. Isso, somado ao empenho das nossas equipes, permitiu que a Usiminas estivesse pronta para atender a demanda do mercado tão logo começou a retomada da economia brasileira”, disse Sergio Leite.
A Usiminas fechou 2020 com um Ebtida ajustado de R$ 3,2 bilhões, o maior desde 2008, e um crescimento de 243% no lucro líquido frente ao resultado de 2019. Segundo Leite, para 2021, a companhia segue otimista com a perspectiva de crescimento PIB em patamares superiores a 3% e com o crescimento de cerca de 6% no consumo aparente de aço, conforme projeção divulgada pelo Instituto Aço Brasil.