Entre os dias 8 e 12 de fevereiro os agentes de combate a endemias da Prefeitura de Coronel Fabriciano realizaram o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano. O Índice de Infestação apurado foi de 1,7%, o que coloca o município em médio risco para epidemia – o percentual satisfatório é abaixo de 1%.
O estudo ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Estes são os casos dos bairros Frederico Ozanan (11,7%), Silvio Pereira I (7,3%), Contente (5,8%), José da Silva Brito (5,3%), Córrego Alto e Surinan (5%) e Manoel Domingos (4,8%) que estão em situação de alto risco para epidemia. Nestes bairros, a Prefeitura vai reforçar as ações educativas voltadas à prevenção e controle do vetor das doenças.
Apesar da ampla divulgação na mídia e inúmeras campanhas e ações educativas realizadas pelo município sobre como evitar a proliferação do vetor, os dados apurados ainda indicam que a maior parte dos criadouros foi localizada dentro das casas, sendo os principais focos: vasos de flor (15%), pneus (18,5%), caixas d’ água (12,5%), bebedouros de animais (12,5%), latas (6,2%), vasos sanitários (6,2%), ralos, calhas e tonéis (3%).
“A prefeitura tem feito a sua parte, mantendo a cidade limpa e organizada, ações contínuas voltadas à prevenção e controle do vetor e ainda, dado atenção extra aos bairros mais críticos. Mas é fundamental que os cidadãos se conscientizem e vistoriem a sua casa, pelo menos uma vez por semana, para limpar e/ou eliminar os criadouros que estão no seu quintal, cozinha, área de serviço, banheiros e outros. Esta é a única maneira de eliminar o mosquito e prevenir as doenças”, sensibiliza Adelson Arruda, Coordenador da Seção de Controle de Zoonoses e Endemias.
APOIO DA POPULAÇÃO
O mosquito transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya vive e se reproduz dentro e ao redor das nossas casas. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão dessas doenças.
Confira algumas dicas:
· Evitar água parada;
· Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água;
· Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios, como tambores e barris;
· Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas;
· Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água;
· Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água;
· Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados;
· Drenar terrenos onde ocorra formação de poças;
· Não acumular latas, pneus e garrafas;
· Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.