O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso auditável nas eleições do próximo ano, e disse que seu governo está pronto para incluir os R$ 2 bilhões necessários no Orçamento para garantir a mudança.
“Aprendi que a democracia não tem preço. Então, R$ 2 bilhões, ou pouco menos do que isso, já está acertado com a Economia. Estamos prontos para colocar no Orçamento e fazer com que as sessões eleitorais de todo o país tenham sua urna eletrônica acoplada a uma impressora”, afirmou, em entrevista à Rádio Grande FM.
O chefe do Executivo frisou que o novo modelo não seria um retrocesso ao voto por cédulas, mas geraria um comprovante impresso do voto do eleitor.
“Não é volta ao papel, apenas que digite o nome e depois uma maquininha imprime num papel o nome daquelas pessoas. Não tem contato manual. Acabaram as eleições, domingo à noite dá-se o resultado. Se um presidente de partido tiver desconfiança, faz a contagem manual, que é feita rapidamente. Demorava no passado. Impresso não dá confusão nenhuma”, declarou.
Ao ser questionado sobre suas falas recentes sobre não haver eleições caso o voto auditável não seja aprovado, Bolsonaro disse que “eleições que não sejam limpas não são eleições”.
“Essa bandeira sempre foi defendida por pelo menos 90% dos parlamentares. Por que de uma hora pra outra mudaram de opinião? Depois de receber visita do Barroso (presidente do Tribunal Superior Eleitoral). Hoje em dia, se botar em votação, ele não passa”, finalizou o presidente.
Com informações Pleno.News