O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, comentou na última sexta-feira (11) o aumento dos preços da gasolina, em 18,8%, e do diesel, em 24,9%, anunciado pela Petrobras na quinta-feira (10). “Além do aumento da gasolina e do álcool, que fere toda a população, teremos também o aumento do óleo diesel, que impacta boa parte da nossa cadeia produtiva”, ponderou ele.
No entanto, considerou ainda Roscoe, “é importante ressaltar que esse aumento é derivado não de uma demanda interna aqui no Brasil, mas do aumento explosivo do preço do barril de petróleo e seus derivados no mercado internacional, em função da guerra da Ucrânia e da Rússia”.
O presidente da Fiemg disse acreditar que, neste momento, o impacto desse acréscimo nos preços dos combustíveis vá afetar, de fato, a capacidade de consumo das famílias e também o custo de logística de boa parte das empresas. Mas, em sua avaliação, será algo transitório, “pois desejamos todos que a guerra tenha um fim rápido e que, com isso, os preços retornarão rapidamente ao seu patamar atual. Patamar em que estavam antes desse conflito”.