As entidades de Santana do Paraíso participaram, na manhã desta segunda-feira (14), da segunda capacitação ofertada pela Secretaria Municipal de Assistência Social. O objetivo foi ensinar o passo a passo para as instituições se qualificarem e, assim, estarem aptas a receber fundos municipais, como o Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e do Idoso.
O tema abordado foi “A importância da regularização das instituições conforme normativas do Marco Regulatório para estabelecer parcerias com poder público”. Segundo o palestrante, advogado e especialista em Conselhos e Organização de Entidades, Doutor Hugo Cassimiro, um dos principais gargalos que impede o recebimento de recursos está relacionado a problemas na documentação apresentada.
“São documentações simples, são três organizações dentro do estatuto e certidões básicas, então, não tem nada muito elaborado, mas, infelizmente, a gente vê muita dificuldade das entidades por falta, muitas das vezes, de um direcionamento, de informações sobre o que precisa”, destacou.
O evento contou com a participação de, aproximadamente, 20 entidades do município. “Capacitar é aprender, agregar valor e buscar conhecimento dentro da política púbica da criança, do adolescente e do idoso, então, é isso que a gente está fazendo aqui hoje. Eu agradeço muito pela oportunidade e parabenizo a todos que organizaram o evento, que foi muito bacana”, afirmou o supervisor de projetos da Roma Futebol Clube, Tales Caetano Aves Pereira.
Também estiveram presentes o prefeito Bruno Morato; o vice-prefeito José Anísio de Almeida, Oliveirinha; a secretaria de Assistência Social, Lenice Givisiez; e representando a Câmara Municipal, o vereador Alexandre Coutinho. Em seu discurso, o chefe do Executivo destacou a seriedade com que tem que ser tratado o dinheiro público.
“Este ano batemos o recorde de investimentos na região, de R$ 6 milhões em projetos sociais, só que essas entidades precisam estar devidamente regulamentas. É importante dizer que nós fazemos uma visita e uma fiscalização antes da entidade receber o recurso e depois há uma prestação de contas”, explicou.