A Prefeitura de Coronel Fabriciano quitou nessa quinta-feira (17), o empréstimo feito junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para a construção do novo prédio do Paço Municipal. O pagamento antecipado representa uma economia superior a R$ 190 mil aos cofres municipais, referente aos juros contratuais do empréstimo. A última parcela venceria em janeiro de 2024.
A liquidação do contrato foi possível a partir da gestão eficiente dos recursos municipais. Inaugurado em abril passado, o edifício integra o complexo do Paço Municipal e já proporcionou uma economia de quase R$ 500 mil em aluguéis e serviços de manutenção – cerca de R$ 50 mil por mês. Ou seja, o valor poupado complementou o montante usado para quitar o investimento feito na obra e gerar mais economia para os cofres municipais. A última parcela paga foi de R$ R$ 1,3 milhão.
“A construção e o pagamento antecipado do investimento no novo prédio da prefeitura é um exemplo de que é possível realizar uma gestão pública eficiente e com foco em resultados. Em quatro anos, pegamos o ‘esqueleto’ de uma obra abandonada por décadas, construímos um prédio moderno e seguro, tiramos vários setores de aluguéis e já pagamos o investimento. Fabriciano é um ‘case’ de que é possível fazer o bom uso dos recursos públicos, reduzir custos e melhorar a qualidade de vida da população”, argumenta o prefeito Marcos Vinicius.
O acordo para o pagamento antecipado do empréstimo foi firmado pessoalmente pelo prefeito em reunião com o presidente do BDMG, Marcelo Bonfim, no início desta semana.
Para realizar a obra, a Prefeitura de Fabriciano investiu R$ 7 milhões. Foram R$ 4,5 milhões assegurados junto ao BDMG por meio de operações de crédito para financiamento de construção, ampliação e reforma de edificações públicas. A contratação do investimento foi autorizada pela Câmara por meio de Projeto de Lei 2.580/2017. O restante do investimento, R$ 2,5 milhões, foi custeado com recursos próprios do município.
ENERGIA SOLAR
A gestão municipal estuda investir o valor economizado para instalar um sistema de geração de energia fotovoltaica (solar) no novo prédio do Paço. Segundo levantamento preliminar da Secretaria de Governança de Gestão e Transparência, o custo estimado de implantação da tecnologia é de R$ 200 mil, o que tornaria o edifício autossustentável no consumo de energia.
O gasto mensal com energia elétrica no prédio é de R$ 17 mil. Com a adoção da energia solar, a expectativa é reduzir o custo em até 90%. “A gestão Novos Tempos presa pelo gasto inteligente dos recursos, com técnica e consciência. A amortização deste empréstimo gerou um desconto que, agora, será reinvestido em uma nova ação para gerar uma economia contínua a partir da autonomia e autossuficiência energética do prédio do Paço”, detalha o secretário de Governança da Gestão e Transparência, José Márcio Pereira.
A geração solar fotovoltaica utiliza a energia solar para conversão em energia elétrica. Dessa forma, ela contribui para a redução dos impactos ambientais, pois não emite poluentes na atmosfera e é considerada uma fonte de energia limpa e renovável.
PRÉDIO MODERNO E FUNCIONAL
Com quatro andares e mais de três mil m² de área construída, o novo Paço Municipal é equipado com o que há de melhor para dar condições de trabalho ao servidor e de atendimento ao cidadão. Há 10 meses, no local funcionam quatro secretarias e o gabinete do prefeito, onde trabalham cerca de 130 servidores responsáveis por atender até 200 pessoas por dia com serviços diversos.
O prédio conta também com auditório com 145 lugares para realização de eventos institucionais, acessibilidade, plano de combate a incêndio e sinistros, iluminação de LED, aparelhos de ar condicionados de baixo consumo e instalações para receber placas fotovoltaicas (energia solar), num futuro breve, e gerar uma economia de 90% com energia elétrica.