A jornalista da GloboNews Carolina Cimenti foi corrigida ao vivo pelo seu colega Marcelo Cosme ao usar a palavra “denegrir”, que o progressismo determinou que é de cunho racista.
Durante edição do noticiário Em Pauta desta terça-feira (24), Cimenti falava sobre Damien Abad, ministro recém-nomeado pelo presidente da França. A informação era de que o ministro enfrenta acusações de estupro desde 2012. A repórter quis salientar que as acusações seriam uma forma de manchar a imagem do ministro dizendo que “o assunto perde constância por vir impregnado de acusações, como campanhas usadas para denegrir imagens de pessoas”.
A jornalista foi prontamente corrigida pelo âncora, porém de forma cortês.
– Carol, a gente dá uns escorregões, às vezes, e a gente tem que lembrar para não dar um escorregão e há pouco você usou uma palavra que a gente não usa mais, denegrir – disse Marcelo Cosme.
Carolina concordou que dera uma “escorregada”.
– Eu falei denegrir, perdão. Não, não se usa mais essa palavra. Usei uma palavra que é claramente racista e peço perdão por isso. Eu queria na verdade dizer que essas acusações quisessem diminuir ou manchar a imagem desse homem – explicou.
– Estamos aqui para isso – finalizou o apresentador.
Na definição do dicionário Michaelis, o verbo denegrir significa “ficar ou fazer ficar escuro, ou manchar a reputação”. Denegrir vem do latim denigrare, palavra que em sua origem romana não fazia referência nenhuma à cor de pele. No entanto, a palavra passou a se considerada racista por atribuir um caráter negativo a algo que seja negro.
Fonte: Pleno.News