As unidades de saúde e o Núcleo Especializado em Programa de Saúde (NEPS) de Coronel Fabriciano, irão disponibilizar testes para diagnóstico das hepatites B e C no próximo sábado (30). Será realizado um Dia D de testes rápidos no NEPS, situado à rua São Sebastião, 1007, bairro dos Professores. As ações integram as comemorações do Julho Amarelo e o Dia Nacional de Combate às Hepatites Virais.
As hepatites B e C são doenças silenciosas que contaminam sem que a pessoa perceba, e atingem principalmente o fígado levando a complicações sérias de saúde, como cirrose e câncer. O uso excessivo de álcool pode agravar o quadro do paciente.
Rotinas do dia a dia são consideradas fontes de contaminação, como o uso da lâmina de barbear, fazer as unhas, colocação de piercings, seringas não descartáveis e o ato sexual.
Segundo Gianetti Martins de Carvalho, farmacêutica responsável do NEPS, as hepatites virais são consideradas problemas de saúde pública. “Milhões de pessoas podem estar contaminadas sem saber, porque não fizeram o teste. Como não apresenta sintomas, a doença vai agravando com o passar do tempo, levando a uma cronificação no quadro do paciente”.
TESTE RÁPIDO
Uma simples picada de agulha e uma gota de sangue são suficientes para a realização do teste. O teste é rápido e sigiloso. Em meia hora sai o resultado, sendo positivo, o paciente pode iniciar o tratamento de forma precoce. “É importante ressaltar que as hepatites têm cura quando descobertas precocemente. No caso da Hepatite B há vacina”, afirma Gianetti.
VACINA
A vacina contra a Hepatite B faz parte do calendário nacional de vacinação. É administrada nos bebês após o nascimento e depois aos 1º e 6º meses respectivamente. No entanto, a vacina também pode ser administrada em adultos que não receberam a dose na infância. Mesmo quem não pertence a nenhum grupo de risco pode se vacinar contra o vírus da Hepatite B. Toda mulher com planejamento de engravidar deve tomar a vacina antes da gestação.
PESSOAS COM MAIOR RISCO DE PEGAR HEPATITE B
– Profissionais da saúde;
– Pacientes que recebem frequentemente hemoderivados;
– Trabalhadores ou residentes em instituições;
– Pessoas com comportamento sexual de risco;
– Usuários de drogas injetáveis;
– Residentes ou viajantes para áreas endêmicas do vírus da Hepatite B;
– Pessoas com anemia falciforme;
– Pacientes candidatos a transplante de órgãos;
– Pessoas em contato com pacientes com infecção aguda ou crônica pelo vírus da Hepatite B Pessoas com doença hepática crônica.