O governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), vai investir R$ 129 milhões para retomar as obras do Hospital Regional de Governador Valadares. Desse total, está previsto que R$ 88 milhões se destinem à conclusão das obras. Outros R$ 41 milhões são para compra de equipamentos. O hospital vai disponibilizar aos mineiros 226 novos leitos, sendo 176 de internação, 40 de UTI e dez de semi-intensivos.
O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) publicou, em 05/05/2022, edital para contratação da nova empresa que irá concluir as obras da unidade. O prazo previsto para a finalização da nova licitação, com assinatura de contrato, será em torno de 3 meses, após o início do processo. A obra tem um prazo estimado para conclusão de 24 meses.
“O edital de licitação das obras do Hospital de Governador Valadares foi publicado, ou seja, nos próximos três meses no máximo as obras serão retomadas. O dinheiro está garantido”, afirma o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti. “Essa é uma importante conquista, um grande legado para a saúde da região. O Governo de Minas tem feito esforços para diminuir os vazios assistenciais da macrorregião Leste. A unidade irá atender os pacientes do SUS referenciados para alta e média complexidade”, completa Baccheretti.
Quando em operação, a gestão do hospital será realizada por meio de uma concessão de uso para a Fundação Educacional Alto Médio São Francisco (Funam), entidade de direito privado sem fins lucrativos, vencedora do edital de concorrência pública de concessão que foi publicado e homologado no segundo semestre de 2021. O hospital irá operar um modelo de gestão hospitalar 100% SUS.
HISTÓRICO
O Hospital Regional de Governador Valadares começou a ser construído em março de 2013, porém, as obras foram paralisadas três anos depois, em agosto de 2016, com aproximadamente 69% da construção já executada.
A finalização das obras e a compra de equipamentos para o Hospital Regional de Governador Valadares integram as ações de reparação na Bacia do Rio Doce, em razão dos prejuízos causados pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, em 2015. Foi pactuado, por meio do Comitê Gestor Pró Rio-Doce, a disponibilização dos recursos pela Fundação Renova.