Após quatro quedas seguidas a gasolina voltou a registrar ligeira alta na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do litro do combustível ficou 0,2% mais caro, cotado a R$ 5,53. O diesel também aumentou, para preço médio de R$ 5,08 o litro, alta de 1,6% contra a semana anterior.
Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) recuou 0,39%, com o botijão de 13 kg, o gás de cozinha, registrando preço médio de R$ 100,98 na semana de 6 a 12 de agosto, de acordo com a ANP. Já os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal.
REFINARIAS PRIVADAS
Os preços nos postos refletem aumentos que vêm sendo dados pelas refinarias privadas, enquanto a Petrobras mantém os preços congelados há 90 dias, no caso do diesel, e há 45 dias no caso da gasolina.
A expectativa é de que algum reajuste seja feito em breve pela estatal para reduzir a diferença em relação aos preços internacionais. Segundo fontes, o aumento deve ficar abaixo da defasagem.
A preocupação com o reajuste da estatal, agente dominante do setor de refino, se dá em um momento em que o diesel está escasso no mercado internacional e, no mercado interno, algumas distribuidoras já restringem o fornecimento do produto.
A Petrobras nega qualquer problema de abastecimento, mas analistas afirmam que com janelas fechadas para importação, devido aos preços defasados no mercado interno, a estatal não terá saída a não ser reajustar os preços para não faltar diesel no mercado.