A produção industrial de Minas Gerais diminuiu 3,0% em abril de 2023, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, registrando o primeiro resultado negativo do ano, enquanto o Brasil apresentou queda na margem de 0,6%. O resultado de Minas Gerais foi a segunda influência negativa sobre o índice nacional.
Dez locais, dentre os quinze pesquisados, tiveram redução da produção em abril, tendo Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%) assinalado os maiores recuos, enquanto Rio Grande do Sul (2,2%) teve o maior aumento nesse mês.
O resultado acumulado no ano em Minas Gerais foi de 6,5%, enquanto o resultado nacional foi de retração (-1,0%). Houve queda em doze dos 18 locais, com destaque para Rio Grande do Sul (-8,7%), Ceará (-4,7%) e Santa Catarina (-4,5%). Por outro lado, Amazonas (11,2%), Rio de Janeiro (3,4%), além de Minas Gerais, apontaram os avanços mais expressivos neste indicador.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, Minas Gerais apresentou aumento da produção industrial de 2,2%, enquanto o Brasil obteve redução de 2,7%. Nesse comparativo com o mês do ano anterior, doze dos dezoito locais pesquisados registraram queda, sendo que Maranhão (16,4%), Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%) assinalaram os recuos mais intensos. Por outro lado, Rio Grande do Norte (14,5%) apontou a principal expansão.
O Estado apresentou a segunda maior influência positiva sobre o indicador geral acumulado e sobre o índice relativo ao mesmo mês do ano anterior. Em ambos indicadores, este crescimento na produção do estado foi influenciado, especialmente, pelo setor extrativo e, no caso da comparação com março do ano anterior, também pelo setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.
No acumulado dos últimos dozes meses, a indústria nacional recuou na margem (-0,2%) e Minas Gerais teve aumento de 1,3%.
Dentre as quatorze atividades divulgadas para Minas Gerais, oito apresentaram crescimento na produção industrial em relação ao mesmo mês do ano anterior. As maiores variações ocorreram em “Máquinas e equipamentos” (13,4%), “Celulose, papel e produtos do papel” (11,1%), “Produtos de borracha e de material plástico” (10,6%) e “Indústrias extrativas” (9,4%). No sentido oposto, destacou-se “Produtos do fumo” (-17,0%), “Produtos químicos” (-15,7%) e Bebidas (-13,4%). As atividades com principal influência no resultado positivo do estado neste indicador são “Indústrias extrativas” e “Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis”.