Pouco mais de duas horas depois de colidir com um iceberg, o Titanic naufragou, na noite do dia 14 de abril de 1912. O transatlântico era o maior e o mais luxuoso já “feito pela mão do homem”. Uma quantidade imensa de relatos de sobreviventes foi divulgada pela mídia, e graças a esses relatos nasceu uma versão “oficial” sobre o naufrágio. Recentemente, no entanto, um especialista norte-americano afirmou que o Titanic pode não ter colidido com um iceberg, como se pensava anteriormente.
Com base em novas informações reveladas por varreduras digitais, Parks Stephenson, ex-militar dos EUA e consultor dos filmes de James Cameron sobre o Titanic, afirmou em entrevista ao períodico britânico The Mirror que há uma “quantidade crescente de evidências de que o Titanic não atingiu o iceberg diretamente, como mostrado nos filmes”. A equipe de técnicos de Stephenson concluiu um inédito escaneamento digital em 3-D, em tamanho real do naufrágio, com 70 mil imagens do navio.
A EQUIPE USOU SUBMERSÍVEIS OPERADOS POR CONTROLE REMOTO
Submersíveis operados remotamente foram utilizados pela equipe a fim de mapear os destroços do Titanic no fundo do Atlântico Norte, os pesquisadores passaram seis semanas mapeando a área. O trabalho rendeu dados detalhados, cuja renderização — processo para gerar imagens em alta resolução a partir de modelos em 3-D — levou sete meses para ser concluída.
A prospecção revelou novos aspectos dos destroços no navio, como a curvatura e a deformação de uma seção da proa — frente do navio —, assim como uma série de danos na estrutura que não estavam presentes anteriormente. De acordo com o ex-militar, o Titanic pode ter encalhado em uma plataforma submersa do iceberg, em vez de ter colidido diretamente com ele (como mostra o filme de James Cameron). Um documentário completo sobre a nova versão do naufrágio mais famoso da história está previsto para ser lançado no próximo ano.