Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que reúne mais de 3 mil emissoras privadas de rádio e TV do país, classificou de “muito preocupante” a ação do Ministério Público Federal (MPF) que pediu a cassação de três concessões da Jovem Pan. A empresa é acusada de espalhar desinformação e “fake news”.
“A liberdade de programação das emissoras é fundamental para o livre exercício do jornalismo e para a existência do pluralismo de opinião, que devem ser sempre preservados”, expressa a entidade.“A Abert estará vigilante na defesa da liberdade de expressão e de imprensa e acompanhará os desdobramentos da ação.”
Em nota, a Jovem Pan informou que a defesa da emissora “será manifestada exclusivamente nos autos do processo”. O grupo reafirmou ainda que, ao longo de 80 anos, seu compromisso sempre foi com a sociedade brasileira e a democracia.
Censura á Jovem Pan
O MPF moveu, nesta segunda-feira (27) ação civil pública contra o Grupo Jovem Pan. No processo, o MPF acusa as emissoras de “alinhamento à campanha de desinformação que se instalou no país ao longo de 2022 até o início deste ano, com veiculação sistemática, em sua programação, de conteúdos que atentaram contra o regime democrático”.
Segundo a Revista Oeste MPF disse que as condutas praticadas pela Jovem Pan “violaram diretamente a Constituição e a legislação que trata do serviço público de transmissão em rádio e TV”.