O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nomeou a si próprio membro do Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc). O salário pode chegar a R$ 28,6 mil por mês se Marinho comparecer a todas as reuniões, além do salário de ministro. O limite é de até seis reuniões mensais, e cada participação é remunerada com R$ 4.770. O último reajuste no valor dos jetons ocorreu em 20 de março.
Marinho autonomeou-se no lugar de Gilberto Carvalho, ex-ministro no governo de Dilma Rousseff. A portaria com a dispensa de Carvalho, que estava no cargo desde o fim de janeiro, foi publicada na edição da segunda-feira 12 do Diário Oficial da União (DOU).
“Até ulterior deliberação, a representação do Ministério do Trabalho e Emprego, junto ao Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc), será exercida pelo Ministro de Estado do Trabalho e Emprego”, informa a portaria.
Além de Marinho, fazem parte do Conselho Fiscal do Sesc o ministro Carlos Lupi (Previdência Social), que também se autonomeou para o cargo, mas em janeiro; a ministra Esther Dweck (Serviços Públicos); Osmar Ribeiro de Almeida Junior, do Ministério de Assistência Social; Edgar Segato Neto e Valdir Pietrobon, ambos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); Valeir Ertle, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Marinho também mexeu no Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Ele dispensou o economista Carlos Augusto Simões Gonçalves Junior, que é secretário de Proteção ao Trabalhador no MTE.
No lugar de Gonçalves Junior, Marinho nomeou o colega Paulo Pimenta, ministro das Comunicações. No Senac, a remuneração também é de R$ 28,6 mil.