O medo é uma resposta natural do organismo. Quando há uma situação de perigo o corpo entra em alerta, principalmente, na região do cérebro (amígdala — local em que controla as emoções). A pesquisa publicada da CPAH Science Journal of Health, do pesquisador e pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela como orientador do Flávio Sanches, especialista em alta performance, abordam pesquisas que identificaram moléculas que carregam as imagens, os sons e os odores considerados ameaçadores até a amígdala.
Ao perceber e descobrir isso, pôde-se desenvolver novos tratamentos para pessoas com problemas de saúde relacionados ao medo, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
O QUE É O MEDO?
O medo é primário quando é uma emoção e ao transformar-se em secundário ao tornar-se sentimento. É importante para sobrevivência, mas em excesso ou falta dele pode ter problemas no cotidiano.
Além disso, pode ser considerado um estado motivacional desencadeado por estímulos específicos que dão origem a um comportamento defensivo ou de fuga. Em excesso, pode ocasionar síndromes ou transtornos, como Transtorno Obsessivo Compulsivo ou Transtorno de Ansiedade Generalizada.
COMO FUNCIONA O MEDO
Segundo a pesquisa, o medo acontece com um mecanismo de funcionamento neurológico, ou seja, ao enfrentar uma situação que amedronta, o hipotálamo é ativado, e por sua vez ativa a glândula pituitária — que desencadeia a liberação de adrenalina, noradrenalina e cortisol.
Com várias pesquisas e constatações, também observar que há várias disparidades sobre o que é medo. O objetivo é ajudar as pessoas com problemas com medo e ansiedade em excesso e que o medo as paralisa totalmente ou pacientes que têm uma lesão amígdala (dificulta identificar uma situação em que precisa se proteger ou se prevenir).
Ao utilizar pesquisas, descreve o “circuito de Papez” como o condutor das emoções, e não os centros cerebrais. Os circuitos relacionados às emoções localizam-se em várias regiões no encéfalo, possuindo inúmeras conexões com o córtex, área (substância) subcortical, núcleos basais e as estruturas infratentoriais, pertencentes ao tronco encefálico e cerebelo.