No contexto desafiador da segurança privada no Brasil, o Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais (Sindesp MG) emerge como uma força decisiva na luta contra a segurança clandestina. O anuário nacional do setor revela um declínio preocupante, apontando um dos fatores como sendo o aumento da presença da segurança clandestina. Os dados apresentam um cenário estático no número de empresas autorizadas a operar no país, entre 2017 e 2023, destacando a urgência de ações efetivas.
Nesse contexto, o Sindesp MG lançou recentemente a campanha “Não coloque a segurança do seu patrimônio em jogo”, marcando sua atuação ativa e proativa no combate à segurança clandestina. Esta campanha desempenha um papel crucial na conscientização da população sobre os perigos da segurança clandestina. A mensagem foi difundida amplamente por meio de impressos e painéis de LED na Linha Verde, uma das vias mais relevantes de Minas Gerais. Adicionalmente, o Aeroporto Internacional de Confins também se tornou um ponto de disseminação da campanha, através de TVs de LED estrategicamente posicionadas nas áreas de embarque e desembarque.
MODERNIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO – UMA BUSCA CONTÍNUA POR MELHORIAS
Para além das campanhas de conscientização, o Sindesp MG assume um papel proeminente na busca por melhorias no setor. Uma das suas empreitadas mais significativas é a busca pela atualização da Lei Nº 7.102, de 1983. Esta lei, que regula a segurança para estabelecimentos financeiros e estabelece normas para empresas de segurança privada, necessita acompanhar as mudanças tecnológicas e as demandas contemporâneas. Renato Fortuna, vice-presidente do Sindesp MG, destaca a necessidade premente de modernizar essa legislação para aprimorar a segurança e eficácia da segurança privada.
“Os clandestinos colocam em risco a população e impactam grandemente na violência, na economia, no setor de segurança em geral. Por isso é urgente atualizar essa Lei e fazer com que as empresas sérias, com trabalho regularizado ganhem espaço para fortalecer o setor”, disse o dirigente.
Dados da Polícia Federal informa que recentemente na junta comercial de Minas Gerais, haviam cadastradas 3015 empresas. Mas, segundo o Sindesp-MG , desse número apenas 142 são legalizadas.
Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Edilson Silva o combate à segurança clandestina se faz necessário e urgente. “O esforço conjunto do nosso sindicato, do Sindesp-MG e da Polícia Federal é de grande importância para evitar com que a população corra riscos com os impactos da segurança clandestina presente em nosso estado. Em Minas Gerais estima-se que tenha mais de 100 mil seguranças clandestinos. Só na região metropolitana são cerca de 20 mil seguranças clandestinos”, diz o Edilson Silva, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.
Em síntese, o Sindesp MG destaca-se como um agente de mudança na segurança privada, não apenas combatendo a segurança clandestina por meio de campanhas de conscientização, mas também promovendo mudanças legislativas fundamentais e ativamente participando em iniciativas que impulsionam o fortalecimento do setor. Sua atuação ativa e multifacetada reflete um compromisso inabalável com um ambiente de segurança privada mais robusto e eficaz.