Por Walter Biancardine (*)
É hora de colocar um ponto final na verdadeira palhaçada, criada pelos cúmplices criminosos da atual ditadura do Judiciário que se apossou do Brasil, também conhecida como “grande mídia”: os termos “bolsonarismo” ou “bolsonarista” que, ao fim e ao cabo, adesivam-se como sinônimos de “extrema direita”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro não criou nenhum movimento, nenhuma ideologia e, muito menos, concebeu características próprias ao pensamento conservador de direita; ele apenas segue estritamente os parâmetros definitórios do termo – e isso é insuportável aos olhos da ditadura vigente.
Um dos poderes mais letais do conservadorismo é expor, de maneira clara e incontestável, todas as mentiras impostas ao longo de quase um século de gramscismo no Brasil e no mundo, e como não existem meios de se esquivar da sua própria farsa, a esquerda procura vinculá-lo a posições e ações nefastas, tais como o nazismo, fascismo e, por fim, a “extrema-direita” – arremedo ignorante que tenta, desesperadamente, incluir as duas últimas ideologias citadas como sendo “de direita”, quando um simples exame da história mostra claramente serem, ambas, filhotes diretos do comunismo e do socialismo.
Como não se pode fazer política sem “adversários”, a casta no poder busca reviver o “teatro das tesouras”, que funcionou por décadas no Brasil através da farsesca oposição entre PSDB e PT. Deste modo, foi criada a “direita permitida”, representada por nomes como João Dória, Sérgio Moro e até mesmo – pasmem – Fernando Henrique Cardoso. Sim, este último era chamado de “coxinha”, juntamente com Aécio Neves, em tempos muito recentes.
A verdade é o fato de Jair Bolsonaro ser, de maneira inconteste, o único líder realmente conservador no cenário político brasileiro e, por sua solidão em tal espectro ideológico, fácil é tentar adesivar ao ex-presidente a criação de um “movimento de extrema-direita que busca o fim do Estado Democrático de Direito”.
Para a atual ditadura, a única disputa ideológica permitida seria entre um Alkimin e Lula, Boulos e Marçal – ou Nunes – ou mesmo João Dória e José Dirceu. Quaisquer atores políticos com pensamentos claramente conservadores, como Bolsonaro ou a promessa chamada Nikolas Ferreira, serão sempre taxados como extremistas e representativos de ameaças ao Poder Constituído.
Não há bolsonarismo ou bolsonaristas, e muito menos extrema-direita. Tudo isso é invenção, marketing, pura engenharia social de uma grande mídia que se presta a tal e ridículo papel, em troca de dinheiro e poder. O que assistimos hoje é a luta feroz entre o conservadorismo cristão e as forças mais sombrias de um narco-Estado comuno-globalista, que impôs de maneira escancarada a mesma ditadura a qual acusavam Bolsonaro ter a intenção de instituí-la – “acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”, já dizia Olavo de Carvalho.
Não use o vocabulário da esquerda. Não empregue mais o termo “bolsonarista”.
Quando uma ideologia impõe sua maneira de falar, suas gírias e seus jargões, isto significa que a mesma já dominou a mente de todos, e não haverá mais retorno.