Por Walter Biancardine
Poucas palavras serão necessárias ao analisarmos o discurso do Presidente Lula, na abertura dos trabalhos da maior ONG comunoglobalista do planeta, mais conhecida como Organização das Nações Unidas – ONU.
Cobrou, este cidadão, atuações mais incisivas do citado organismo frente ao conflito entre Israel, Hamas e Hezbollah. Para ser mais assertivo, exige que a ONU se posicione frontalmente contra a legítima defesa israelense, a condene e empregue retaliações diplomáticas contra aquele país. Alega o indigitado que “milhares de pobres crianças foram mortas pelos ‘ataques’ das IDF – Israel Defense Forces – e que algo deve ser feito”.
Esqueceu-se, o ébrio contumaz, que tudo começou com um ataque do Hamas em pleno Shabbat – dia de festa, sagrado para os judeus – momento em que, desprevenidos, desarmados e inocentes, foram atacados com perfídia, crueldade e sadismo por tais terroristas. Mulheres, idosos e crianças foram estupradas e mortas, bem como homens assassinados e muitos deles levados em verdadeiro cativeiro, aos campos inimigos.
Mas a balança do ex-torneiro mecânico, que sacrificou um dedo em troca de nunca mais trabalhar, pende apenas para um lado: o dos terroristas, que não admitem a existência de judeus sobre a terra.
Igualmente criticou as políticas de Vladmir Putin, a ausência de mulheres em altos cargos na ONU bem como as – por ele assim consideradas – fracas ações de “controle mundial” daquele que nada mais é que um organismo diplomático internacional. Cabe aqui um comentário relativo ao saudosismo senil do sr. Lula, que pretendeu trazer ao palco transnacional a velha “estratégia das tesouras”, denunciada pelo filósofo Olavo de Carvalho ao comentar a falsa oposição entre PSDB e PT na política brasileira.
Criticar Putin e a própria ONU, mais que declarar ao mundo seu alinhamento com a China e terroristas árabes, funciona como a tal “falsa oposição” denunciada por Olavo, pois os planos de Luís – o Inácio – muito incluem participar de uma fatia no futuro “governo Mundial” da ONU, com o indispensável apoio da Rússia e, é claro, da China. Aliás, diga-se de passagem, que o termo “governo mundial” foi descarada e amplamente empregado por nosso ditador de segundo escalão, o Silva – certamente intermináveis sessões de batuques regados a charutos, marafo e galinha preta com velas vermelhas tomarão lugar nos recônditos do Palácio do Planalto, para que alguma Pomba-Gira tire Donald Trump do páreo norte-americano, ou será a verdadeira ruína da narco-ditadura brasileira.
O desastrado e alcoólico discurso do barbudo de São Bernardo do Campo (por que não existem mais greves nas fábricas, no Brasil?) teve o dom de definir, à perfeição, a posição ideológica deste desgoverno perante às demais nações do planeta, alinhando nosso país a ditaduras latinas, islâmicas e grupos terroristas, bem como ao sino-eurasianismo de Putin e Jin Ping. Nada mais natural para um governo que se sustenta às custas do tráfico de drogas de cartéis sul-americanos, participantes do Foro de São Paulo – criação de Lula.
Lula quer uma ditadura mundial. Lula quer o governo global da ONU, capitaneada por Rússia, China e terroristas árabes. Lula quer o fim da cultura e civilização ocidental, tal como as conhecemos. Lula quer o controle sobre tudo, todos e o despovoamento global. E quando digo “Lula”, incluo os demais participantes da atual narco-ditadura brasileira, quer usem fardas, ternos, casulas ou togas. E se isso não é o verdadeiro e insofismável “discurso de ódio” – ódio à humanidade – não mais saberei o que verdadeiramente o seja.
Jamais um Chefe de Estado desnudou-se desta maneira na ONU. Jamais o Presidente de um país teve a desfaçatez de ser tão explícito quanto às forças podres que o sustentam no poder. E jamais o Brasil – pródigo em vexames diplomáticos – foi tão humilhado diante do mundo.
Pouco ou nada adiantará o amigo leitor perguntar-se, basbaque, “como chegamos a esse ponto”. Se o prezado não se deu conta das ruas e becos escolhidos ao longo do caminho, tal distração – ou omissão – será a resposta.
Sim, todos erramos e tal não é demérito.
Vergonhoso será, entretanto, nada fazermos para recuperar nossa dignidade e sairmos de tais funduras.
O Brasil – o verdadeiro – precisa de você.
(*) Walter Biancardine é jornalista, analista político e escritor. Foi aluno do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, autor de três livros e trabalhou em jornais, revistas, rádios e canais de televisão na Região dos Lagos, Rio de Janeiro