Circula desde ontem, 15 de julho, nos grupos de WhatsApp em Ipatinga, um vídeo que cita demissões em massa na Usina de Cubatão da Usiminas. No entanto, o vídeo é antigo, datado de 2016, e retrata uma outra realidade.
No vídeo, disponível no Canal do Sindipetro Litoral Paulista no YouTube, o então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Cubatão, Sassá Florêncio de Sá, junto com outros metalúrgicos, narra as demissões em massa ocorridas há sete anos. O conteúdo ressurge agora de forma descontextualizada, gerando apreensão entre os trabalhadores e a comunidade local.
A equipe do Carta de Notícias apurou que a divulgação do vídeo é uma ação de má-fé, com o propósito de desconstruir a imagem da Usiminas e criar um clima de insegurança entre os funcionários da empresa em Ipatinga. Não há, atualmente, nenhuma ligação entre o vídeo e a situação atual da Usiminas, que enfrenta desafios distintos, como o dumping do aço chinês no mercado brasileiro e a economia nacional debilitada.
A Usiminas esclareceu que não há qualquer plano de demissões em massa no momento e reforçou que a circulação do vídeo não tem relação com o contexto atual da empresa. A fábrica, como outras no setor, sofre com a concorrência desleal do aço chinês, mas mantém suas operações e quadro de funcionários estáveis.
A propagação de notícias falsas, como no caso desse vídeo, pode resultar em sérios danos para empresas e trabalhadores. Em tempos de incerteza, é fundamental checar a veracidade das informações antes de compartilhá-las, evitando criar pânico desnecessário.
O episódio ressalta a importância de uma comunicação responsável, especialmente em redes sociais, onde a disseminação de fake news pode ocorrer rapidamente.
A Usiminas, um dos principais empregadores da região, continua a operar normalmente, enfrentando os desafios do mercado com estratégias adequadas e sem planos de demissões em massa. A empresa reafirma seu compromisso com a transparência e a estabilidade de seus funcionários.