Outubro é um mês especial para a saúde das mulheres, marcado pela campanha Outubro Rosa. Iniciado na década de 1990, o movimento tem como objetivo conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo a médica ginecologista e obstetra, Aline de Lima, “o câncer de mama é o tipo mais frequente entre as mulheres no mundo e a principal causa de morte por câncer no Brasil. Portanto, este mês é fundamental para reforçar a importância dos cuidados preventivos”.
O laço cor-de-rosa, símbolo da campanha, representa a luta pela disseminação de informações, buscando garantir que mais mulheres tenham acesso a serviços de diagnóstico e tratamento, contribuindo para a redução das taxas de mortalidade.
A médica destaca que o câncer de mama pode ser silencioso, mas existem sinais que exigem atenção imediata. “Um nódulo endurecido e fixo, alterações na pele da mama ou no mamilo, e até pequenos nódulos na região do pescoço ou das axilas são sintomas que não devem ser ignorados. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura”, afirma.
FATORES DE RISCO
A especialista explica que o câncer de mama é influenciado por diversos fatores. “Além de questões genéticas, como o histórico familiar, hábitos como sedentarismo, consumo de álcool e obesidade após a menopausa elevam os riscos”, acrescenta Aline. Ela alerta que mulheres com histórico de câncer na família, especialmente aqueles diagnosticados antes dos 50 anos, devem redobrar a atenção e realizar exames regulares.
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO
“Prevenir é sempre o melhor remédio”, enfatiza a ginecologista, ressaltando a relevância de hábitos saudáveis e exames de rotina, como a mamografia. “A prática de exercícios físicos, uma alimentação equilibrada e a redução do consumo de álcool são essenciais para manter a saúde em dia”, complementa.
Neste Outubro Rosa, a médica convida todas as mulheres a refletirem sobre seus cuidados preventivos e a priorizarem sua saúde. “Aproveite este mês para agendar sua consulta, realizar exames e se informar. Cuidar da saúde pode salvar vidas”, finaliza a especialista.