O ex-presidente Jair Bolsonaro denunciou ter recebido uma ameaça de morte durante sua visita a João Pessoa, na Paraíba, na manhã desta quinta-feira (17). A mensagem, enviada via Instagram, alertava sobre um suposto atentado organizado contra ele na capital paraibana.
Bolsonaro estava na cidade para participar de uma carreata ao lado do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, candidato do PL ao segundo turno da eleição para prefeito. Pelo Instagram, o ex-presidente compartilhou o conteúdo da ameaça recebida: “Bolsonaro vai ser morto agora na vinda dele aqui em João Pessoa, o atentado já está organizado, não vai escapar”.
Em sua publicação, Bolsonaro classificou o episódio como um caso “comum” de ameaças e intimidações. No entanto, fez uma observação crítica: “Mas, sou de direita… Logo, tudo bem”, insinuando que ameaças contra políticos conservadores não receberiam a devida atenção.
A visita de Bolsonaro a João Pessoa tinha como objetivo apoiar a candidatura de Queiroga, que disputa o segundo turno contra o atual prefeito Cícero Lucena (PP). O ex-presidente planejava retornar a Brasília ainda na noite de quinta-feira, após o comício pelas ruas da cidade.
Este não é o primeiro incidente envolvendo ameaças contra Bolsonaro. Em 2018, durante a campanha presidencial, ele sofreu um atentado a faca em Juiz de Fora (MG), episódio que marcou sua trajetória política. Desde então, questões de segurança têm sido uma preocupação constante em suas aparições públicas.
A denúncia de Bolsonaro levanta questionamentos sobre a segurança de figuras políticas no Brasil, especialmente em um cenário de polarização. Autoridades locais e federais não se pronunciaram oficialmente sobre o caso até o momento da publicação desta matéria.
A ameaça contra o ex-presidente ocorre em um contexto de crescente tensão política no país. Bolsonaro, mesmo fora do cargo, continua sendo uma figura central e polarizadora na política brasileira, mantendo uma base de apoiadores ativos e engajados.