Walter Biancardine (*)
Poder-se-ia gastar os próximos meses a ler apenas aquilo que, em um só dia, é escrito e publicado no Brasil sobre o tarifaço que o presidente norte-americano, Donald Trump, impôs sobre a bêbada narco-ditadura verde-amarela.
Uns a combatem afirmando que resulta exclusivamente de “fofocas” e intrigas palacianas, perpetradas pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo, junto aos alaranjados ouvidos do mandatário ianque e que, por isso, devemos nos unir e prender o sr. Jair. Assim agindo, prestaremos a devida e obediente vassalagem à China, Rússia, grupos terroristas árabes e ao braço armado do “Reich” brasileiro, o narcotráfico. Daí em diante, é só obedecer, ficar calado e viver feliz e adestrado na nova colônia sino-soviética tropical, vigiada pelos “minino” do tráfico e sob a capatazia do Hamas, Hezbollah e outros. Uma verdadeira ode aos ideais canhotos.
Outros – uma sub-raça de bactérias camaleônicas chamada “isentões” – são pródigos na distribuição de culpas: apontam seus dedos maleáveis à Bolsonaro mas, igualmente, acusam o dependente etílico Lula. Prudentemente, entretanto, “esquecem-se” de tecer maiores considerações sobre a vampírica casta togada, que elevou um presidiário ladrão ao posto de Mandatário Supremo (vá lá) do país, tirando-o da cadeia por conta de um suposto erro no código postal de um documento.
Sim, eles são o “sistema”, o “deep state” tupiniquim, que soube valer-se da promiscuidade esquerdista com o crime organizado e seu forte e demagógico apelo popular por “justiça social”, unindo tal imundície aos refrigerados e assépticos escritórios da Open Society, de George Soros, bem como aos endinheirados aliados da USAID. O resultado é uma narco-ditadura servida em fatias, na mesa de globalistas, narcotraficantes, soberanos chineses, bancos brasileiros, ditadores russos, grande mídia – um verdadeiro “coração de mãe”, onde sempre existirá espaço para mais um que deseje a ruína e o cativeiro do maior país da América do Sul.
Por último, está o pequeno Davi – o povo brasileiro – que sequer dispõe de uma funda e pedras (bem como coragem) para reagir contra os dois gigantescos Golias que o devora. E mesmo entre estes, existem graves e profundas divisões – não causadas por convicções mas, tristemente, por décadas de doutrinações da grande mídia: uns creem que eleições, novas leis e atuações mais firmes do Congresso poderão resolver tudo. Outros, apostam na anistia aos presos políticos e na revogação da inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Alguns poucos, mais corajosos, apontam diretamente a ditadura do STF (Supremo Tribunal Federal) como causa e exigem o impeachment de diversos Ministros, no que são prontamente chamados de vingativos ou sonhadores, pelos mais medrosos.
Mas nenhuma parte integrante deste pequeno e desorientado Davi enxerga, claramente, o tamanho e extensão do problema, que infelizmente não mais pode ser curado por meios internos pelo simples fato de existir uma plêiade de parasitas internacionais – ditaduras, cartéis do tráfico, metacapitalistas – envolvidos.
Poucos compreenderam que, para a erradicação de tal doença será preciso, literalmente, matar o paciente – uma eutanásia com possibilidades de reversão, pois ainda que morto, este organismo (o povo) permanecerá respirando sobre a terra e terá a difícil missão de refundar um país, agora já duramente lapidado pela catástrofe social e econômica vivida.
E, queiram ou não, a única mão com coragem para desligar tal aparelho, que mantém a doença viva, são as de Donald Trump – goste você dele ou não.
Todos os países que, hoje, ostentam algum destaque no cenário mundial e cujos governos mantém um mínimo de respeito por seu povo desceram, primeiro, aos mais profundos abismos e quase se desintegraram, antes de renascerem e se tornarem o que são, nos dias atuais.
Ideias verdadeiramente retardadas – como o separatismo, sonho da esquerda – se unem a ilusões covardes tais como a crença em atuações do Congresso, eleições e outras quimeras. Mas nada disso funcionará.
Se hoje o mundo sabe que o Brasil é uma narco-ditadura, parceira de grupos terroristas e de governos totalitários, isso se deve às medidas tomadas por Trump. Todo e qualquer governante que se oponha a isso apenas revela sua cumplicidade e intenções futuras de assim, igualmente, proceder contra seu próprio povo: se nivelam em baixeza, cinismo e vilania.
A solução para tais implosões cívicas, infelizmente, sempre vem de fora.
No caso do Brasil, da Sétima Cavalaria do General Custer, acionada por Donald J. Trump – tal como toda a Europa, na Segunda Grande Guerra.
Não é para gostar. É para aceitar.
























