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Home Colunistas Walter Biancardine

Visto não se ganha, se toma!

O que está diante de nós não é mais uma crise, é o colapso

Redação por Redação
20 de julho de 2025
em Walter Biancardine
Tempo de Leitura: 7 minutos de leitura
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Visto não se ganha, se toma!
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Walter Biancardine (*)

O mundo hoje reconhece oficialmente o Brasil como uma narco-ditadura, graças às retaliações do presidente norte-americano, Donald Trump, que ordenou a cassação de vistos de entrada da maioria dos ministros do STF – responsáveis diretos pela implantação do absolutismo vigente – e de diversas outras autoridades federais também. Comecemos pelo ministro Luís Roberto Barroso e sua famosa frase “eleição não se ganha, se toma”.


Pois é, caríssimo. Vistos também se tomam, e não apenas o seu – sua filha Luna, notória e publicizada militante de suas causas ditatoriais e estudante em universidade nos EUA também teve que bater em retirada dos “States”. Mas disso nenhum familiar ou o senhor mesmo se lembrou nos bons dias pois, como diz o cantor Lobão, “o riso corre fácil quando a grana corre solta”.

Isso posto, sigamos com a lista dos cassados, divulgada pelo governo dos Estados Unidos.

Ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos:

Foram revogados os vistos de oito ministros do STF, além de seus familiares imediatos, em retaliação às ações judiciais contra Jair Bolsonaro:

  • Alexandre de Moraes
  • Luís Roberto Barroso
  • Dias Toffoli
  • Cristiano Zanin
  • Flávio Dino
  • Carmen Lúcia (Antunes Rocha)
  • Edson Fachin
  • Gilmar Ferreira Mendes

Em adição aos ministros, também tiveram os vistos revogados (incluindo familiares):

  • Paulo Gonet Branco – Advogado Geral da União / Procurador Geral
  • Ricardo Lewandowski – Ministro da Justiça e ex-integrante do STF
  • Rodrigo Pacheco – Senador e ex-presidente do Senado Federal
  • Andrei Rodrigues – Diretor-Geral da Polícia Federal
  • Fábio Schor – Chefe da Divisão de Cibercrimes da PF

Essas restrições estão sendo vistas como prévia à eventual aplicação da Lei Magnitsky. São, exclusivamente, retaliações aos abusos percebidos nas liberdades civis, no tratamento a membros da oposição conservadora e censura a cidadãos moradores nos Estados Unidos, bem como a diversas empresas lá sediadas.

O INIMIGO INTERNO E EXTERNO, UM PEQUENO RETROSPECTO DO CAOS

Durante encontro do BRICS, Lula denunciou os EUA por interferência “arbitrária”. Mas o STF, “sentenciando” Jair Bolsonaro à prisão domiciliar e definindo os EUA como “inimigo externo” (no voto de Moraes), usurpou funções que não lhe competem e ainda colocou o país na delicada posição de ser visto como o autor de um inédito rompimento diplomático – quase uma declaração de guerra, pois como conceber um juiz classificar alguém como “inimigo”? – com a maior potência do planeta. O Judiciário atropela instituições e dá carta branca para Washington intervir no Brasil.

O ÚNICO PAÍS DO MUNDO QUE RESPONDE TARIFAS COM PRISÕES

Não se espante com o título. É literal. O Brasil acaba de inaugurar um novo gênero de suicídio institucional: a diplomacia punitiva do próprio povo. Enquanto Donald Trump e o Senado norte-americano revogam os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal, sob alegação de autoritarismo, censura e perseguição política, o Brasil responde com… prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e ameaça velada a executivos de big techs dos Estados Unidos. É a mais grotesca inversão da lógica diplomática desde que Calígula nomeou seu cavalo cônsul.

Enquanto isso, a Câmara e o Senado – “representantes do povo” – estão oficialmente em recesso de julho, como se nada estivesse acontecendo. Davi Alcolumbre e Hugo Motta sequestraram as duas casas legislativas e decidiram que nenhuma crise é grave o suficiente para interromper os vinhos gelados de seus jantares no Lago Sul. O Brasil está ruindo, Brasília está de férias e os congressistas nada fazem, em um Congresso primeiramente fechado às custas de dinheiro (mensalão) e agora, por covardia, cumplicidade e rabos presos.

MANIFESTAÇÃO EM 7 DE SETEMBRO? SÓ SE FOR PRA PEDIR DESCULPAS

Este autor teve ontem o desprazer de ouvir gente, no canal Oeste Sem Filtro, falando em manifestação para o 7 de Setembro, como se fosse um evento social ou não estivéssemos vivendo o momento mais grave da história republicana.

Ora, marcar protesto para daqui a duas semanas é coisa de notório e galhudo corno institucional. A verdade é que a prisão de Bolsonaro já foi virtualmente decretada, o Congresso está fechado de fato, o Supremo pouco se importa com a Constituição e o Brasil acaba de ser declarado pária internacional por seu maior parceiro comercial. E os senhores vão esperar duas semanas?

Se o povo não sair às ruas neste fim de semana, o Brasil acabou. Simples assim. Se nada acontecer em 48 horas, estamos apenas assistindo os últimos capítulos de um país que já morreu – mas ainda se move como cadáver iludido – nação reborn.

UM PORTA-AVIÕES BASTA

Corre à boca pequena que Lula e seu aparato diplomático cogitam retaliar os EUA limitando o envio de lucros das empresas americanas que operam no Brasil. Retaliação econômica! A esquerda, agora, quer brincar de Napoleão — com uma economia de palafita. Só há um pequeno problema: o lastro do real, na prática, são os US$ 370 bilhões em títulos do tesouro americano.

Se o governo brasileiro resolver confrontar os EUA economicamente, a Justiça americana pode (e provavelmente vai) congelar esses títulos para compensar os prejuízos das empresas atingidas. O resultado? Quebra do real, colapso do sistema bancário, fuga de capitais, hiperinflação. Um míssil não declarado.

Mas nem seria preciso tudo isso. Um único porta-aviões da Marinha dos EUA, estacionado na costa brasileira, liquidaria toda a Força Aérea e, de sobremesa, as sucatas da Marinha de Guerra, que hoje mal flutuam.

A GUERRA JÁ COMEÇOU, MAS SÓ UM LADO SABE DISSO

A resposta do Brasil às sanções americanas foi prender o adversário de Lula e ameaçar americanos. Resultado? Fomos o país mais taxado por Trump, com tarifas de 50% sobre commodities – atingindo diretamente o agro que sustenta esse governo ladravaz com impostos.

E o Supremo? Alega “ataque à soberania”. Mas quem usurpou os três poderes foi ele. Quem legisla, julga e executa neste país é o STF. Quem chama na caneta o Departamento de Estado norte-americano de “inimigo externo” foi Alexandre de Moraes, um juiz que ninguém elegeu. Quem determinou prisão domiciliar de ex-presidente sob “medida cautelar” indefinida foi ele. E tudo isso sem reação do Congresso.

O povo? De férias. As crianças no TikTok, os pais no churrasquinho e cerveja Glacial. E a elite conservadora ainda quer ensaiar marcha com camiseta polo, sorriso no rosto e… máscaras?

Sim, máscaras! A própria direita – ou supostos direitistas – estão pedindo para o povo ir às ruas com máscaras, à guisa de autodefesa. Pois afirmo que máscaras são o mais perfeito símbolo da subserviência e do fracasso da direita brasileira: representa covardia, vergonha e disposição para ser infiltrado. Infiltrado por petistas, delatores, PMs disfarçados – que hoje são parte do esquema. Máscara em protesto é a prova de que você já perdeu.

FAMÍLIAS, VÍTIMAS OU CÚMPLICES?

A filha do ministro Barroso, Luna Barroso, deu entrevista à Folha de São Paulo em 2022 defendendo o inquérito das fake news, a censura de Donald Trump nas redes e a regulação autoritária da internet. Agora, seu visto também foi cassado.

A direita limpinha – aquele grupinho moralista do sapatênis – quer protegê-la. Surpreendentemente, até mesmo o jornalista Paulo Figueiredo – brilhante estrategista e cérebro por trás desta possível salvação do Brasil – não teve nenhum brio ao se manifestar contra o ataque a filhos de ministros, dizendo que “uma estudante de Yale, que é apenas e casualmente filha de um Ministro do STF, deve ser preservada”. Nobre, mas tolo.

Pois respondo com Olavo de Carvalho na veia: quem tem pena é galinha. Quando a filha se engaja ideologicamente e se torna parte ativa do projeto de poder, é alvo legítimo da reação. Comunismo não se combate com paninho quente, e sim com a mesma moeda. Se o pai decide violar a Constituição e a filha não o repreende, ou mesmo o defende com entusiasmo público, não espere lágrimas.

REPUTAÇÃO ILIBADA? ATÉ QUANDO?

Ministros do STF agora são formalmente acusados de abusos de poder por potências estrangeiras. Isso, segundo a Constituição, fere o requisito de “reputação ilibada” – um dos pilares da nomeação para o cargo. Os impeachments de todos eles são uma necessidade óbvia, clara, urgente. Se o Senado não o faz, é porque foi cooptado, corrompido ou emasculado. A decisão cabe agora ao povo – se ainda houver povo.

O Legislativo permanece calado, deixado de lado, omisso, quando poderia impor limites constitucionais ao STF. Ao não reagir, compactua com o esvaziamento de suas prerrogativas e se resigna ao autoritarismo por omissão – como se estivéssemos em férias, nesse julho fútil, em que o povo finge que o IOF subiu sem alarde e o desinteresse reina.

FECHO: OU AGE AGORA, OU CALA PARA SEMPRE

O que está diante de nós não é mais uma crise, é o colapso. O colapso das instituições, da soberania, da racionalidade, da coragem. Um país em que o Judiciário prende, julga, revoga vistos e governa, enquanto o Congresso faz churrasco e o povo vai ao cinema – ou vice-versa, pouco importa a ordem dos fatores.

Não há mais espaço para manifestação marcada com data, link do YouTube e camiseta personalizada. Não há tempo para comissão, discurso ou planejamento. Há, no máximo, 48 horas. Se até segunda-feira não houver ocupação das ruas, o Brasil já era.

A ditadura venceu. E o Brasil provou que não precisava de tanques – bastava um careca togado contra um povo e congressistas covardes.

(*) Walter Biancardine é jornalista, analista político e escritor. Foi aluno do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, autor de três livros e trabalhou em jornais, revistas, rádios e canais de televisão na Região dos Lagos, Rio de Janeiro
Tag: Câmara FederalCongresso Nacionaldireitos constitucionaisDitadura da Togamanifestaçãosanções de Donald TrumpSenado Federal
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