Começou nessa quarta-feira, 9 de julho, às 14h, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda (PE), a 25ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), considerada a maior feira do setor na América Latina. Com o tema “A Feira das Feiras”, o evento deste ano presta homenagem às tradicionais feiras livres do Estado e conta com uma vasta programação que inclui 700 estandes de vendas, oficinas criativas, desfiles de moda e mais de 70 atrações musicais ao longo de 12 dias.
E mais uma vez, a tradição do artesanato mineiro se faz presente neste grande encontro. Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Cultural Indaiá, coletivo de artesãs do município de Antônio Dias (MG), foi selecionada por meio de edital público para expor no espaço do Sebrae Minas, levando ao público nacional o saber ancestral do tecer com a palha do Indaiá — um bem imaterial reconhecido do município de Antônio Dias e uma das expressões mais autênticas da cultura local.
A participação na feira deste ano conta com o apoio fundamental do Instituto Cenibra, parceiro essencial na viabilização desta importante jornada, reafirmando seu compromisso com o fortalecimento de comunidades locais por meio do incentivo à cultura, à geração de renda e ao empoderamento feminino.
Reconhecida pelo trabalho autêntico e inovador, a Associação Indaiá se destaca pela originalidade, sustentabilidade e forte identidade cultural presente em cada criação. Chapéus, bolsas, utilitários, objetos decorativos e peças lúdicas como o já conhecido Mutum-do-Sudeste traduzem o talento de mulheres que seguem mantendo viva, de geração em geração, uma tradição passada de mãe para filha.
“Estar na Fenearte é uma vitrine que transforma. É onde nosso artesanato se conecta com o Brasil e com o mundo, onde valorizamos nosso território e levamos o bem imaterial que é o tecer da palha do Indaiá”, afirma Maria Cloenes, presidente da Associação Cultural Indaiá.
Mais do que uma feira, a Fenearte é um espaço de encontros, reconhecimento e novas oportunidades. Por meio da força criativa e cultural de suas artesãs, a história do tecer da palha do Indaiá segue viva — cuidadosamente trançada em cada fio.
























