Belo Horizonte ganhou, na noite desta terça-feira (2), um novo espaço dedicado à preservação da memória e da diversidade cultural. Foi inaugurado, no Clube Libanês, o Memorial da Imigração Libanesa em Minas Gerais, iniciativa da Fundação Libanesa de Minas Gerais (Fuliban), em parceria com o Ministério da Cultura, o Governo de Minas e a Cemig, que viabilizou o projeto por meio da Lei de Incentivo Federal.
O memorial tem como objetivo destacar a importância da imigração libanesa para o desenvolvimento econômico, social e cultural do estado. O espaço contará com exposição permanente aberta ao público, reunindo imagens históricas, linha do tempo da imigração, além de entrevistas e depoimentos em formato audiovisual.
A solenidade de lançamento reuniu autoridades políticas, empresariais e culturais, entre elas o governador Romeu Zema, parlamentares, vereadores e lideranças do setor turístico, como Peter Mangabeira, presidente da ABAV-MG, e Alexandre Brandão, presidente da Skal Internacional BH e vice-presidente da ABAV-MG.
Durante o evento, o presidente da Fuliban, Frederico Abourachid, ressaltou a trajetória de superação dos libaneses que chegaram a Minas em períodos de grandes dificuldades. “Com trabalho e dedicação, eles ajudaram a gerar oportunidades, enriquecer a vida cultural e contribuir para o progresso do estado”, afirmou.
O governador Romeu Zema também destacou o legado da comunidade libanesa. “Em uma época sem tecnologia, estradas ou transporte adequado, esses imigrantes prosperaram em meio a desafios, deixando um exemplo de coragem e resiliência”, disse.
A noite foi marcada ainda por apresentações de danças típicas libanesas, que emocionaram o público e reforçaram a atmosfera de celebração.
O Memorial da Imigração Libanesa se estrutura em três eixos principais: a trajetória de 55 anos da Fuliban, uma linha do tempo ilustrada sobre a imigração libanesa em Minas e a exposição “Alma Libanesa”, que combina fotografias com trechos da obra O Profeta, de Khalil Gibran.
O espaço se propõe a ser mais do que um centro de memória, funcionando também como ambiente de educação, valorização cultural e integração social, reafirmando a diversidade como elemento essencial para o desenvolvimento de Minas Gerais.
























