Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, disse nesta quarta-feira (30) que o prazo de 1º de agosto (sexta-feira) para que os parceiros negociem acordos comerciais antes da imposição de tarifas mais altas não será prorrogado. “O prazo de 1º de agosto é o prazo de 1° de agosto – ele continua firme e não será prorrogado. Um grande dia para a América!!!”, escreveu Trump em publicação no Truth Social com todas as letras maiúsculas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou sobre possíveis consequências para a economia brasileira. Petya Koeva-Brooks, vice-diretora do Departamento de Pesquisa do órgão, prevê uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica caso as tarifas sejam efetivamente implementadas.
O governo brasileiro articula respostas à medida americana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou retaliações comerciais e enfatizou a busca por soluções diplomáticas. Uma possível missão do vice-presidente Geraldo Alckmin aos Estados Unidos está sendo considerada para negociações de última hora.
Enquanto associações empresariais pressionam por uma extensão do prazo, o governo prepara um plano de contingência para auxiliar os setores afetados. O presidente Lula deve anunciar em breve medidas de apoio às empresas prejudicadas pela nova política comercial americana.
A tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos emerge em um momento delicado para ambas as economias, com potenciais repercussões nas relações bilaterais e no comércio internacional. O setor produtivo brasileiro aguarda com apreensão os desdobramentos das negociações nos próximos dias.
























