Médicos autorizados a examinar o ex-presidente Jair Bolsonaro revelaram que ele desenvolve um quadro de esofagite, condição que provoca azia, queimação e soluços frequentes. O diagnóstico foi divulgado nesta sexta-feira (8), após avaliação em sua residência em Brasília.
A equipe médica constatou que, embora a região abdominal esteja controlada após a última intervenção cirúrgica, a nova condição tem afetado significativamente a qualidade de vida do ex-presidente. Os especialistas explicaram que a inflamação no esôfago requer tratamento contínuo com dois medicamentos.
O quadro atual soma-se às complicações decorrentes do atentado sofrido em 2018. Segundo os médicos, todas as internações posteriores ao episódio, exceto por um caso de erisipela, relacionam-se diretamente com as sequelas da facada. Um desafio persistente são as aderências intestinais, que tendem a se formar após cada nova cirurgia corretiva.
Os profissionais destacaram a mudança significativa na saúde do político após o atentado. As múltiplas cirurgias para correção das aderências criaram um ciclo complexo, pois cada intervenção pode resultar em novas complicações. A situação é agravada pelo fato de a faca usada no atentado estar contaminada.
A autorização para o acompanhamento médico estabelece que, em situações de urgência, a necessidade de internação deve ser comprovada dentro de 24 horas. Os especialistas mantêm monitoramento constante da saúde do ex-presidente, que permanece em prisão domiciliar.
























