Em um momento inesperado durante a 80ª Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou uma possível aproximação diplomática com o Brasil após um breve encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos corredores da organização. O republicano descreveu uma “química” positiva no contato de 20 segundos com o líder brasileiro, anunciando planos para uma reunião na próxima semana.
O encontro casual aconteceu quando Trump entrava e Lula saía do local, resultando em um abraço espontâneo entre os líderes. “Ele pareceu um homem bom, na verdade gostaria de conhecê-lo”, declarou Trump durante seu discurso de quase uma hora na tribuna da ONU.
Entretanto, a cordialidade do momento contrastou com críticas diretas ao Brasil. Trump mencionou “violações sem precedentes” relacionadas a direitos e liberdades, citando casos de censura e uso político das instituições. O governo americano já havia demonstrado seu descontentamento ao anunciar sanções contra pessoas ligadas ao judiciário brasileiro.
Durante seu pronunciamento, Trump também abordou temas globais cruciais, criticando duramente a eficácia da ONU na resolução de conflitos internacionais. O presidente americano destacou a participação dos EUA na mediação de diversas disputas mundiais, desde o Oriente Médio até conflitos na África, lamentando a ausência da organização nesses processos.
O discurso incluiu ainda ameaças de novas sanções contra a Rússia, críticas à política externa de Joe Biden e um apelo pela libertação de reféns israelenses em Gaza. Trump também defendeu as políticas migratórias americanas e as operações antidrogas no Caribe.
























