Rosemary Noronha, antiga chefe de gabinete da Presidência da República durante o governo Lula, retorna aos holofotes após revelações sobre movimentações financeiras irregulares em suas contas bancárias. A Receita Federal identificou transações sem origem comprovada que somam R$ 262.392,28 entre 2011 e 2012.
O Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) rejeitou o recurso apresentado por Noronha, que alegava que os valores eram apenas transferências familiares e pagamentos de contas. Os auditores destacaram que a própria ex-servidora admitiu não conseguir comprovar a origem dos recursos questionados.
O caso ganha nova relevância após Noronha ter conseguido anular em 2021 as provas reunidas pela Polícia Federal em investigação anterior. Na época, ela havia sido indiciada por corrupção, formação de quadrilha, tráfico de influência e falsidade ideológica, sendo acusada de usar sua posição para beneficiar terceiros em troca de vantagens financeiras.
Em sua defesa junto ao Carf, Noronha argumentou que as movimentações eram transferências entre contas de familiares e pagamentos rotineiros. Contudo, não conseguiu apresentar documentação que comprovasse suas alegações, levando à manutenção da autuação fiscal.
A decisão do Carf mantém os problemas de Noronha com o fisco brasileiro, mesmo após ter conseguido se livrar das acusações criminais. O órgão ressaltou que a falta de comprovação da origem dos recursos foi determinante para a rejeição de seu recurso administrativo.
























