A recente crítica do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) sobre uma possível tentativa de asilo político pelo ex-presidente Jair Bolsonaro desencadeou uma onda de reações nas redes sociais, com internautas relembrando episódios semelhantes envolvendo o PT e o presidente Lula em anos anteriores.
Documentos e reportagens de 2016 e 2018 revelam que o Partido dos Trabalhadores considerou diversas opções diplomáticas para proteger Lula durante as investigações da Operação Lava Jato. A revista Veja noticiou que a Itália era uma das alternativas cogitadas, enquanto outras fontes apontaram Cuba e Rússia como possíveis destinos.
A polêmica ganhou força após Lindbergh Farias divulgar um vídeo nas redes sociais, no qual sugere que Bolsonaro poderia buscar refúgio na Embaixada dos Estados Unidos. O deputado chegou a gravar um trajeto entre o condomínio do ex-presidente e a sede diplomática americana, estimando um percurso de apenas dez minutos.
Os usuários das redes sociais não tardaram em apontar o que consideram uma contradição no discurso do parlamentar. Mensagens compartilhadas destacam que a mesma estratégia criticada agora foi considerada válida quando envolvia lideranças petistas.
O assunto dominou as discussões online durante o fim de semana, com o nome de Lindbergh figurando entre os tópicos mais comentados. Internautas também resgataram o apelido “Lindinho”, mencionado em delações da Odebrecht sobre supostos pagamentos irregulares ao deputado.
A repercussão do caso expõe um debate mais amplo sobre o uso político de recursos diplomáticos e evidencia como episódios do passado recente da política brasileira continuam influenciando as discussões atuais. O tema ganhou ainda mais relevância após a confirmação de que Bolsonaro passou uma noite na Embaixada da Hungria em Brasília.
























