A campanha Salve a Julinha, que mobiliza cidades do Vale do Aço e diversas regiões do país, entrou na reta final. Para alcançar os R$ 18 milhões necessários ao tratamento da pequena Júlia, de 4 anos, diagnosticada com a doença ultra rara CLN7, ainda faltam cerca de 100 mil doações de R$ 18.
O valor arrecadado será destinado a um tratamento experimental nos Estados Unidos, conduzido por uma instituição da Califórnia em parceria com o Southwestern Medical Center, da Universidade do Texas. Segundo os médicos, é a única alternativa capaz de frear a progressão da doença, que atinge rapidamente visão, fala e movimentos, causando perdas irreversíveis a cada dia sem medicação.
Nas redes sociais, onde a causa já reúne quase 500 mil seguidores, a mãe da menina, Fernanda Pontes Claro, reforçou o apelo em um vídeo divulgado nesta semana. “Se cada pessoa doar R$ 18, comentar e compartilhar, conseguimos encerrar a campanha e garantir a chance de vida da Julinha”, afirmou Fernanda.
A FADINHA
As contribuições podem ser feitas via Pix (doe@salveajulinha.com.br), em nome da Associação Mãos do Prata. Além das doações diretas, a campanha conta com iniciativas paralelas, como a venda do livro infantil A Fadinha do Reino Pratiano, cuja renda é totalmente revertida para o tratamento.
No Vale do Aço, ações solidárias vêm fortalecendo a mobilização. Em Timóteo, por exemplo, foi realizado em abril o festival beneficente “Salve a Julinha”, reunindo artistas e comunidade em prol da causa. Escolas, grupos comunitários e voluntários também se engajam diariamente nas redes sociais.
Fernanda reforça que cada contribuição é essencial neste momento: “O que está em jogo é o futuro de uma criança. Estamos muito perto de alcançar a meta. Agora, cada gesto de solidariedade pode fazer a diferença”, destacou.
























