A Marinha do Brasil intensificou o monitoramento de embarcações militares dos Estados Unidos que navegam em direção à Venezuela, em meio à crescente tensão entre Washington e Caracas devido à disputa territorial com a Guiana pela região de Essequibo.
O Ministério da Defesa brasileiro confirmou que mantém vigilância constante sobre movimentações navais próximas à costa norte do país. A ação faz parte da rotina de patrulhamento marítimo, mas ganhou relevância especial devido ao atual cenário geopolítico na América do Sul.
Fontes militares revelaram que pelo menos dois navios da Marinha americana foram detectados navegando em águas internacionais do Atlântico Sul. As embarcações partiram de bases navais na costa leste dos Estados Unidos e seguem em direção ao Caribe.
A Venezuela realizou um referendo em dezembro sobre a anexação de Essequibo, território rico em petróleo pertencente à Guiana, elevando preocupações sobre possível conflito armado na região. Os Estados Unidos, aliados históricos da Guiana, realizaram exercícios militares conjuntos com o país em resposta às movimentações venezuelanas.
O Brasil mantém posição diplomática neutra na disputa, defendendo resolução pacífica através de negociações. O presidente Lula reforçou que o país não aceita iniciativas que possam levar a confrontos armados na América do Sul.
A Marinha brasileira utiliza navios-patrulha, aeronaves de reconhecimento e sistemas de radar para acompanhar as movimentações. O controle do tráfego marítimo na região visa garantir a segurança das rotas comerciais e a estabilidade regional.
Especialistas em defesa avaliam que o monitoramento brasileiro serve como importante ferramenta para prevenir escaladas de tensão e manter a soberania nacional sobre águas territoriais, reafirmando o papel do país como principal força naval da América do Sul.
























