Um acordo histórico mediado pelos Estados Unidos estabeleceu o fim do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9) por Khalil Al-Hayya, alto representante do Hamas, que confirmou garantias de um cessar-fogo permanente após negociações com mediadores americanos e árabes.
O acordo prevê a libertação de 48 reféns mantidos pelo Hamas, com entrega prevista para a próxima semana. O grupo terrorista solicitou prazo adicional para localizar os corpos de 28 reféns que morreram durante o cativeiro, alegando desconhecer o paradeiro de 7 a 15 deles.
Como contrapartida, Israel se comprometeu a libertar cerca de dois mil prisioneiros palestinos, incluindo detentos que cumprem pena de prisão perpétua. O presidente americano Donald Trump confirmou que ambas as partes concordaram com a implementação da primeira fase do plano de paz.
Al-Hayya, que sobreviveu a um ataque israelense no Catar em setembro, atuou como negociador principal do Hamas nas tratativas. O acordo representa um marco significativo após meses de intenso conflito na região.
A notícia foi recebida com celebrações tanto em Tel-Aviv, onde famílias se reuniram na Praça dos Reféns, quanto na Faixa de Gaza, onde a população comemorou o fim dos bombardeios. O cessar-fogo marca uma nova fase nas relações entre israelenses e palestinos, com expectativas de uma paz duradoura na região.
























