*Jorge Oliveira
Há muito tempo se fala que é um erro, uma temeridade e até mesmo ruim o Brasil ser polarizado, pois deve se ter um meio termo onde a proposta ideal deveria ser contra o governo atual e o ”desgoverno” antigo que criou duas pragas à recessão e os 13 milhões de desempregados, ou seja, algo diferente de tudo, mas, que na verdade o tempo desmascarou que é mais do mesmo.
E assim surgiu a expressão terceira via, e que após a saída de Moro do governo, toda a mídia e um nicho da sociedade dominante, acreditava que seria ‘ele’ um nome para romper o petismo e o governo atual, só quê, como tudo na vida, a mentira e a traição dura pouco e a campanha dele não se solidificou e hoje no máximo conseguiria uma candidatura ao governo de Estado, no Paraná ou ir como deputado federal. Depois disso os olhos se voltaram a Dória, antes não se denominava como um político porém na pandemia e nos últimos dias se achava o dono de SP, acreditando que seus 10% ou máximo 20% iria chegar no segundo turno, mas por pressão do próprio partido ele caiu em si e como cônjuge traído perdeu o chão ficando fora do páreo, e hoje temos a sofrível, ops… Simone Tebet, que assim como o governador tranca rua ou das calcinhas, não passa de 2 pontos nas pesquisas.
Convido você a ouvir uma entrevista dela de olhos fechados e acho que você vai se sentir numa aula daquela professora que a cada minuto que fala, te dá sono e vontade de ir embora. Sim, essa é a Simone sonolenta Tebet, ou seja, a terceira via não vingará.
Brincadeiras a parte, trago dados das eleições anteriores, que houveram 2º turno com a porcentagem dos terceiros colocados. Em 2002, Antony Garotinho teve 17%, em 2006, Heloisa Helena ficou com 6%, em 2010, a Marina ficou com 19%, em 2014, ela mesma ficou com 21%. Ou seja, analisando estes cenários, o terceiro colocado precisa de no mínimo 10 ou 15% para forçar o 2º turno, porém, creio que o cenário para 2022 será, Bolsonaro com 49% e Lula com cerca de 29%, já Ciro Gomes, com no 16%, e vejo sim o Ciro em terceiro Iugar, mas não o coloco como a figura da 3ª via pois o projeto dele é uma esquerda com uma roupa diferente.
Concluindo, essa é a eleição que temos que virar os votos dos indecisos e nulos para um candidato que represente a direita e o estado mínimo e que chegue aos 50 pontos, pois se depender da terceira via, o Brasil não terá esse meio termo e sim terá o risco do Brasil ser uma Venezuela versão 3.0, com bordas de verde e amarelo, pois a terceira via se tornou um caminho para o fracasso pelas derrotas dos candidatos citados pois querem somente o poder e seu ego inflável e não um projeto para o Brasil.