Em articulação da bancada esquerdista liderada pelo PT, a Câmara Municipal de Ipatinga tentou barrar a aprovação da concessão de moção de aplauso ao presidente Jair Bolsonaro, à juíza de Direito Joana Ribeiro e aos bispos Dom José Azcona, Dom Ricardo Hoerpes e Dom Guilherme Werlang, que se posicionaram publicamente contrários ao aborto, em Santa Catarina, de um bebê com 25 semanas, cuja mãe seria uma criança de 11 anos.
Ao todo, foram cinco moções por essa motivação. O projeto 181/2022 de moção ao presidente Bolsonaro foi assinado pelos vereadores Avelino Cruz, Wellington da Floricultura e Hermínio Bernardo. Por pressão dos parlamentares de esquerda, as votações das moções do presidente da República e da juíza foram realizadas em separado e deram acirramento ao debate.
Votaram contra a homenagem à Bolsonaro e a juíza, os vereadores Daniel Guedes (PSD), Professora Cida Lima (PT), Nivaldo Antônio (PTC) e Vianei (Avante). Estiveram ausentes, a vereadora e ex-prefeita de Ipatinga Cecília Ferramenta (PT) Fernando Raztke (CID) e Professora Mariene (Patriotas).
Alternaram-se nos votos a favor do presidente e da magistrada: Adiel Oliveira (PMN), Avelino Cruz (PP), Coronel Silvane Givisiez (PSC), Chiquinho (PP), Daniel Guedes (PSD), Hermínio Bernardo (PSDB), Ley do Trânsito (PSD), Ney Professor (PTC), Tunico (Pode), Wellington da Floricultura (PSC) e Zé Terez (PSL). Os vereadores Ademir Cláudio (Dem), Cida Lima (PT), Nivaldo Antonio (PTC) e Vianey (Avante) votaram contrários à moção para Juíza.
Todas as moções foram aprovadas e serão assinadas e encaminhadas aos homenageados que, por respeito e amor à vida se manifestaram publicamente para tentar salvar uma indefesa vida que, imoralmente recebeu a pena capital ainda no inocente ventre que o gerava.
A juíza foi acusada por vários militantes pró-aborto, entre eles o site “The Intercept Brasil” (https://theintercept.com/2022/06/20/video-juiza-sc-menina-11-anos-estupro-aborto/) de impedir o aborto “legal” e induzir a criança a não realizar o procedimento. Um retrato da cruel realidade que assola o Brasil, onde os poderes constituídos dizem defender a vida mas facilitam a prática da morte.