Na última sexta-feira (17) uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em Brasília, marcou a divulgação do resultado do Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE), realizado pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior). Na avaliação, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi considerada a universidade federal mais empreendedora do Brasil. Na classificação geral, ela é a terceira instituição entre as 108 de ensino superior avaliadas no país.
O RUE é considerado o maior ranking brasileiro sobre universidades empreendedoras e o maior no mundo feito por estudantes. Ele é realizado, desde 2016, pelo Movimento de Empresas Juniores (MEJ). Todas as universidades do país são convidadas a participar para representar a situação empreendedora da educação superior. Segundo o documento que divulga o ranking, o MEJ entende uma universidade empreendedora “como uma comunidade acadêmica inserida em um ecossistema favorável para desenvolver a sociedade por meio de práticas inovadoras. Para isso, é preciso ter postura empreendedora, que é também a proatividade para resolver problemas, assumindo riscos e aproveitando as oportunidades”.
Na edição 2023 do ranking, mais de 13 mil estudantes participaram da votação. As instituições de ensino superior foram avaliadas sob seis eixos: Cultura empreendedora; Extensão; Inovação; Capital financeiro; Infraestrutura e Internacionalização.
De acordo com a coordenadora da Central de Empresas Juniores (Cemp) da UFV, a professora Monique Renon Eller, que participou da solenidade em Brasília, juntamente com o reitor Demetrius David da Silva, essa classificação é um grande reconhecimento por todos os esforços que a Universidade tem despendido nos eixos considerados relevantes para a cultura do empreendedorismo e inovação universitários.
“Nesse sentido, ganham destaque agentes como o CenTev/tecnoPARQ, as empresas juniores, a Liga de Empreendedorismo e a Enactus. Ela destaca também o suporte de unidades, como o Núcleo de Inovação Tecnológica e a Diretoria de Relações Internacionais, as pró-reitorias de Extensão e Cultura e de Planejamento e Orçamento, dentre outros que tiveram papel fundamental na disponibilização dos dados lançados para o ranking”. A professora acrescenta que, para a Cemp, este prêmio é um reconhecimento, mas, principalmente, um grande motivador para que haja “um movimento cada vez maior e de qualidade, capilarizando a cultura do empreendedorismo para todos os estudantes da UFV”.
O fato de os alunos participarem diretamente da escolha das universidades empreendedoras tem um aspecto especial para a professora Monique Eller. Isso porque parte do ranking consistiu em verificar o quanto os estudantes da Universidade conhecem sobre empreendedorismo e inovação e o quanto têm sido estimulados a participar dessas atividades durante sua graduação. “Ficamos muito felizes em entender que nossos estudantes estão tendo na UFV diversas oportunidades para uma vivência empreendedora em uma fase tão crucial de suas carreiras.”
O reitor compartilha dessa felicidade e destaca a importância que a Universidade tem dado à inovação tecnológica e ao empreendedorismo, que vêm atuando como quarto pilar da UFV, ao lado do ensino, pesquisa e extensão. Esse apoio tem possibilitado, segundo ele, não só maior visibilidade institucional, mas também o reconhecimento crescente de diferentes segmentos da sociedade.