Em resposta a potenciais ameaças na fronteira norte, o Brasil reforça sua defesa com a chegada antecipada de Mísseis Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC) à 1ª Brigada de Infantaria de Selva, em Roraima.
O ministro da Defesa, José Múcio, enfatizou a prontidão do país, assegurando que o Brasil está equipado para prevenir qualquer incursão invasiva, não apenas da Venezuela, mas também de possíveis potências estrangeiras com interesses na Amazônia, particularmente em Roraima.
Segundo Marcelo Godoy, colunista do Estadão, na última sexta-feira, 15 de dezembro, Múcio foi enfático ao afirmar que o Brasil está mais do que preparado para qualquer eventualidade na fronteira norte. Ele declarou: “Se for necessário um ‘por aqui não passa’ mais enérgico, nós estamos preparados para isso”.
O governo brasileiro enviou mísseis antitanque para a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, localizada em Boa Vista, Roraima. A medida é uma resposta à crise do Essequibo, que envolve a disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana.
Os mísseis, do tipo MSS 1.2 AC, têm alcance de até 2,5 km e são capazes de destruir carros de combate, como o T-72, utilizado pelo exército venezuelano. Os militares decidiram acelerar a chegada desses mísseis, inicialmente prevista para 2024.
Além dos mísseis, o Exército também transferiu 16 blindados multitarefas Guaicurus para a 1ª Brigada.
A conversão do esquadrão de cavalaria de Boa Vista em regimento, prevista para ocorrer dentro de um ano, foi antecipada em resposta à crise do Essequibo.